terça-feira, 31 de maio de 2011

Reforço positivo pelo Carlos Drummond de Andrade




A EDUCAÇÃO DO SER POÉTICO
Carlos Drummond de Andrade

Por que motivo as crianças, de modo geral, são poetas e, com o tempo, deixam de sê-lo?

Será a poesia um estado de infância relacionada com a necessidade de jogo, a ausência de conhecimento livresco, a despreocupação com os mandamentos práticos de viver – estado de pureza da mente, em suma?

Acho que é um pouco de tudo isso, se ela encontra expressão cândida na meninice, pode expandir-se pelo tempo afora, conciliada com a experiência, o senso crítico, a consciência estética dos que compõem ou absorvem poesia.

Mas, se o adulto, na maioria dos casos, perde essa comunhão com a poesia, não estará na escola, mais do que em qualquer outra instituição social, o elemento corrosivo do instinto poético da infância, que vai fenecendo, à proporção que o estudo Sistemático se desenvolve, ate desaparecer no homem feito e preparado supostamente para a vida?
Receio que sim.

A escola enche o menino de matemática, de geografia, de linguagem, sem, via de Regra, fazê-lo através da poesia da matemática, da geografia, da linguagem.
A escola não repara em seu ser poético, não o atende em sua capacidade de viver poeticamente o conhecimento e o mundo.

Sei que se consome poesia nas salas de aula, que se decoram versos e se estimulam pequenas declamadoras, mas será isso cultivar o núcleo poético da pessoa humana?

Oh, afastem, por favor, a suspeita de que estou acalentando a intenção criminosa de formar milhões de poetinhas nos bancos da escola maternal e do curso primário.
Não pretendo nada disto, e acho mesmo que o uso da escrita poética na idade adulta costuma degenerar em abuso que nada tem a ver com a poesia.

Fazem-se demasiados versos vazios daquela centelha que distingue uma linha de poesia, de uma linha de prosa, ambas preenchidas com palavras da mesma língua, da mesma época, do mesmo grupo cultural, mas tão diferentes.
Se há inflação de poetas significantes, faltam amadores de poesia – e amar a poesia é forma de praticá-la, recriando-a.

O que eu pediria à escola, se não me faltassem luzes pedagógicas, era considerar a poesia como primeira visão direta das coisas e, depois, como veículo de informação
prática e teórica, preservando em cada aluno o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo, que se identifica basicamente com a sensibilidade poética.

Não seria talvez despropositado cuidar de uma extensão poética das escolinhas de arte, esta idéia maravilhosa que Augusto Rodrigues tirou de sua formação humana de artista para a realidade brasileira. Longe de ser uma fábrica alarmante de versejadores infantis, essa extensão, curso ou atividade autônoma, ou que nome lhe coubesse, daria à criança condições de expressar sua maneira de ver e curtir a relação poética entre o ser e as coisas. Projeto de educação para a poesia (fala-se hoje em educação artística no ensino médio, quando o mais razoável seria dizer educação pela arte).

A vocação poética teria aí uma largada franca, as experiências criativas gozariam de clima favorável sem que tal importasse na obrigação de alcançar resultados concretos mensuráveis em nível escolar.
Sei de casos em que um engenheiro, por exemplo, aos 30, 40 anos, descobre a existência da poesia...
Não poderia têla descoberto mais cedo, encontrando-a em si mesmo, quando ela se manifestava em brinquedos, improvisações aparentemente absurdas, rabiscos, achados verbais, exclamações, gestos gratuitos?

Alguma coisa que se bolasse nesse sentido, no campo da Educação, valeria como corretivo prévio da aridez com que se costuma transcrever os destinos profissionais, murados na especialização, na ignorância do prazer estético, na tristeza de encarar a vida como dever pontilhado de tédio.

E a arte, como a educação e tudo o mais, que fim mais alto pode ter em mira senão este, de contribuir para a educação do ser humano à vida, o que, numa palavra, se chama felicidade?
(Transcrito do Jornal do Brasil, Rio de Janeiro – RJ, 20.07.74

Educação e poesia


Estímulos para a criatividade, para a reflexão e transformção da realidade são importantes para a formação do sujeito humano apto a enfrentar dificuldades no cotidiano.Tenho pra mim que nada melhor do que a arte para que esses estímulos realmente aconteçam dentro ou fora da sala de aula.

Com intuito de fazer encontrar a ciência com a arte , a poesia se faz uma excelente forma de mediar essa aproximação pois ambas se esbarram numa busca comum imaginativa, mesmo sendo ligadas a domínios diferentes de conhecimento e valores.

Acho que a prática de leitura de poesia, principalmente em sala de aula, está um pouco esquecida (não me lembro de ter tido este contato com poesia na minha formação). Seria interessante ativar essa prática em alguns momentos, que forneceria horas de descontração e exercitaria a oralidade, imaginação, critividade e reflexão a respeito de coisas da vida.

O professor poderia trabalhar com uma poesia, por exemplo recitando-a ou fazendo com que os educandos ou fizessem uma leitura individual ou em conjunto (depende da turma) e depois poderia se levantar questões relacionadas a aspectos do poema. Abordar algum tema de interesse encontrado dentro da poesia, correlacionando-os com sensaçães diferentes despertadas nos educandos, fazendo a criação um espaço bem descontraído que pode ser conduzido da maneira que o educador achar apropriado.

No caso da biologia que aglomera vários fenomenos da vida, poesias podem ser exploradas de várias formas trazendo todos esses fenomenos em forma de arte para a sala de aula instigando os educandos a questionarem e relacionarem sensaçoes e realidades.


uma poesia...

Biologia alienada

Nesta amplitude da vida
Loucura vive como enigma
Vinólia , rosa, alma doída
A levar a um buraco feito estigma

Rindo até parece não ter nêurula
Ou que nunca calculou uma hipotenusa
Vida mórbida sentido de medusa
Deixe-me ser sua esplancnoplêura?

Não se esconda como uma pelicypoda
Não se enterre como uma anfiblástula
Não se degenere como uma antípoda
Acabe com minha fome de gástrula

Não me sugue com suas ventosas
Seja mais que uma aqueta
Liberte-se da sua tristeza
Tenha notocorda.

Álvaro Sales
14/03/2010

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cientistas ou Apresentadores?

Bom, gosto muito de assistir documentários, e tenho certeza que a maioria aqui compartilha dessa idéia. O legal de documentários é que o próprio cientista ou pesquisador, participa ativamente deste, seja expondo seu trabalho ou analisando fenômenos recorrentes na natureza. O que torna uma problema nos documentários, é quando o cientista perde um pouco de seu perfil e começa a se tornar apresentador do tema. Isso ocorre devido ao fato do programa se tornar um sucesso e consequentemente ser modificado para atingir mais público, deixando de lado a qualidade para o público alvo anterior e visando a quantidade de pessoas que assistirão o programa. Outra coisa muito implicante é a tradução de certos documentários, no fantástico ocorre isso frequentemente, onde a tradução do documentario original, fica simplismente horrivel e patética, não somente a tradução em si, mas também a linguagem utilizada pelo narrador. No mais temos empresas que produzem documentários fascinantes, e acho que a BBC representa totalmente um exemplo de qualidade e excelência.

You Tube: site informativo



Os vídeos postados no You Tube - site oficial: http://www.youtube.com.br/ - por usuários da rede, ajudam muitas vezes a incrementar as aulas do professor, já que é um meio acessível e permite a busca por palavras-chaves.



A alternativa de se usar um vídeo de poucos minutos que sintetize aquele conteúdo abordado em salas de aulas universitárias é grande, ainda mais em apresentações de estudantes dos cursos de Licenciatura. Cito este exemplo, pela frequência com que assisto seminários dos meus colegas de sala, e vejo o quão a utilização deste recurso se tornou uma peça-chave para a conclusão daquele tema que está sendo abordado, muitas vezes os vídeos também são usados para instigar e levantar questões a respeito daquele assunto.



A busca por recursos didáticos que incrementem as aulas está aumentando cada vez mais. Isso se deve a era da Tecnologia em que vivemos atualmente, ou simplesmente, porque devemos ter a necessidade, como educadores, de estar tão "atualizados" quanto os nossos alunos?

Redes sociais: meio de interação ou perda de privacidade?




Recentemente foi lançado um filme chamado " A rede social" em que conta a história do criador do Facebook, Mark Zuckerberg e sua trajetória até ser considerado o mais jovem bilionário do mundo.
















Neste filme podemos visualizar a importância das redes sociais nas vidas e nos cotidianos dos jovens e adultos, como o Facebook, que virou "mania" em tão pouco tempo.




As redes sociais oferecem contato virtual entre pessoas conhecidas, ou de interesses em comum. Estes interesses podem ser manifestados de diversas formas, inclusive através da criação de "comunidades" na rede social Orkut. Este veículo pode oferecer informações, muitas vezes necessárias, para aquisição de conhecimento ou até mesmo facilitação de contatos entre pessoas interessadas na mesma área ou tema.




O Orkut ainda possui aplicativos como "Colheita Feliz", onde o usuário pode tomar conta de uma fazenda virtual, e entre outros.




Twitter, Facebook e Orkut são redes sociais que possibilitam visualizar atualizações em tempo real, facilitando também a aquisição de conhecimento daquelas atualidades através destes meios tão acessados.




Estes sites oferecem certa comodidade para nós, usuários da internet, mas até quando vale a pena se expor e ter sua privacidade "inavadida".




"Madagascar" : animação



Madagascar é uma videoanimação de uma aventura de animais de zoológico que vão parar numa ilha cheia de animais selvagens, e deparam com a situação de desespero por não saberem onde estão...



Esta aventura instiga aos alunos questionarem:






  • É legal ter animais solitários em espaços sufocantes para servir de atração a seres humanos?



  • Para que servem os zoológicos?



  • Animais de zoológico conseguiriam sobreviver em seu hábitat natural?



  • A diversidade e o endemismo de animais presente em ilhas, sua conservação é necessária e porquê.



Entre esas e muitas questões podem ser levantadas a fim de despertar o olahr curioso doas alunos e fazer com que estes possam analisar o filme criticamente.




domingo, 29 de maio de 2011

Crise ambiental, questões evolutivas e humor de uma cor qualquer


Hoje as tirinhas são mais populares do que quando veiculada em meios físicos (jornais, revistas e outros impressos). Sua linguagem é rápida, descontraída e, na maioria das vezes, de fácil assimilação por condizer com a realidade de seu público, dessa forma possibilita também a abordagem contextualizada de vários conteúdos.
Um fenômeno da internet, conhecido como Um Sábado Qualquer, é um blog de tirinhas que apresenta temas como meio ambiente e evolução, dentre outros temas não relacionados às ciências. Eis a descrição sobre o blog que se encontra em algumas redes sociais:

“Um sábado qualquer é um blog de tirinhas criadas por Carlos Ruas Bon.
Através de um humor light, o autor explora o lado cômico da existência, a partir do exato momento em que Deus, experimenta “criar o mundo”. As situações se complicam cada vez mais com o surgimento de Adão, Eva, Caim, o Papa, Freud, Darwin e muitos outros… (...)”*

Segundo pesquisas**, as redes sociais se tornaram o conteúdo mais visitado da internet, superando em número de acessos os sites de conteúdo pornográfico. A análise do conteúdo deste blog, para construção de conhecimentos sobre ciência se dá pela sua popularidade nestas redes sociais: No Orkut há aproximadamente 9.220 participantes de uma comunidade sobre o blog, e a perfil de Carlos Ruas, no twitter conta com aproximadamente 30 mil seguidores.

Obviamente, devemos lembrar que o objetivo das tirinhas de Um sábado qualquer é de promover momentos de descontração, e não ensinar ciência. No entanto o aprendizado acontece pelo simples fato de estar sendo abordado o tema, de uma forma verídica, ou não. As tirinhas podem promover um pensamento crítico ou funcionarem como um elemento motivador para instigar a curiosidade do leitor, pois, para a compreensão de algumas tirinhas deste blog é necessário certo grau de conhecimento sobre o assunto abordado. Mas também pode corroborar com a deturpação de um saber, como o exemplo dos conceitos sobre evolução, que parecem ser de fácil assimilação e na verdade são mal compreendidos pela população em geral. A parte que aborda sobre o crise ambiental e consumismo, por exemplo, pode ser visto como uma abordagem humorada e crítica, podendo colaborar na construção de uma educação ambiental mais consciente nos leitores do blog.


Este Blog também é uma ótima opção como material didático para professores que seguem as orientações dos currículos escolares atuais.



  *Descrição presente no Facebook e na comunidade no Orkut:
    Perfil de Carlos Ruas no Twitter: 
    Endereço do blog Um sábado qualquer:



sábado, 28 de maio de 2011

O diferente é instigante

A forma expositiva e monótona utilizada nas maiorias das escolas e pela maioria dos professores é desinteressante para a maioria dos alunos. Em consequência disso, faço-lhes uma pergunta, por que não inovar? Respostas para essa pergunta, existem infinitas. Se os professores querem métodos novos e não têm criatividade para tal, abusem dos métodos existentes. Há vídeos, filmes, desenhos, quadrinhos, documentários, enfim, várias formas e meios de abordar o conteúdo escolar de maneira interessante. Claro que temos que ter discernimento ao utilizar esses métodos, pois existem inúmeros destes que não são adequados para tal finalidade. Escolhi como tema o documentário porque além de ser um meio educacional interessante, com imagens e notícias filmadas e editadas de maneira eficiente, normalmente aborda temas curiosos sobre o meio ambiente, interação deste com animais, corpo humano, dentre vários outros assuntos. O que acho interessante nos documentários é que as abordagens feitas neles são normalmente feitas por cientistas que tentam desvendar os mistérios de uma coisa que não é explicável ou, quando é, mostram como ela acontece. Isso para o aluno se torna tão interessante e instigante que eles poderão fazer uma rede de associações com o assunto abordado em sala de aula de maneira objetiva. Um documentário da BBC tem como título: Instintos, o lado selvagem do comportamento humano. Nele é abordado o instinto de sobrevivência, desejo, competição e proteção de maneira clara experimentalmente comprovada. Esse tipo de documentário pode sim ser abordado em sala de aula de maneira a fixar certos assuntos abordados em sala como sistema nervoso, e sistemas em geral, anatomia, fisiologia, sistema endócrino, dentre outros. Por isso, acho interessante esses conteúdos de qualidade serem abordados em sala de aula a fim de chamar a atenção dos alunos sobre qual conteúdo escolar esse método é abordado e também utilizá-lo como forma de fixação do conteúdo por meio de curiosidades.

Segunda Análise Crítica:Vídeo Educativo sobre Mitose e Meiose


Fazendo um passeio pelos sites, percebi que existem diversas maneiras para se transmitir conhecimentos relacionados a Biologia fora da sala de aula. Seja por jogos, quadrinhos, tirinhas, desenhos, filmes.Assim... encontrei um vídeo muito interessante e educativo falando sobre mitose e meiose.
Neste vídeo, o professor utiliza da música,violão, ritmo, rima, e alegria para despertar o interesse dos alunos sobre o assunto. A partir de uma canção parodiada ele introduz vários características principais sobre as todas as fases da mitose e meiose. Faz uma comparação entre as duas de forma bem dinâmica e isso é essencial para o aluno memorizar. Isso traz realmente efeitos positivos, pois já vi situação similar em sala de aula, inclusive neste vídeo, isso é percebido através das risadas dos alunos. Neste sentido, acredito que músicas educativas possibilitam e facilitam o melhor aprendizado doa alunos. Estes, se sentem mais motivados uma vez que criatividade do professor ultrapassa o quadro negro e aproxima da realidade dos educandos. Os educandos se sentem mais capazes, competentes, pois uma grande maioria adora música.E isso faz toda diferença tanto para professor e aluno que se sentem satisfeitos.

Olha... este ai é o link relacionado ao tema mitose e meiose..vale a pena vocês conferirem.....

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Análise: Filmes

O uso de material audiovisual tem sido amplamente difundido nos diversos níveis de ensino, do fundamental ao universitário. Os filmes podem servir como suporte para se desenvolver um olhar mais apurado em relação à biologia, um estímulo para apreciar a presença da biologia no dia a dia e relacioná-la a questões éticas, econômicas, sociais, dentre outros aspectos que compõem a realidade.

Como um exemplo, escolhi o filme: “O óleo de Lorenzo”, que a minha professora do 3º Ano do Ensino Médio recomendou que nos, alunos, assistíssemos. Ela viu no filme uma ferramenta didática que pode favorecer o aprendizado em biologia dos seus alunos. Afinal este filme é muito rico e possibilita a discussão sobre herança genética, bainha de mielina, ácidos carboxílicos, lipídeos, ácido oléico e ácido erúcico, enfim, vejo como um filme que engloba diversas áreas da biologia e que pode ser bastante explorado como mais um recurso didático para o professor.

(Análise Crítica) Histórias em Quadrinhos: Uma alternativa ao modelo de Ensino vigente

Assim como essa, as tirinhas de Garfield geralmente retratam fatos absurdos, os quais não poderiam acontecer no mundo real. Apesar de os chinelos não serem seres vivos, na historinha eles apresentam uma característica bem comum aos seres vivos, a capacidade de se reproduzir.

E que tal utilizar esta ferramenta para ensinar conceitos em sala de aula? Acredito que histórias em quadrinhos são um excelente material didático, primeiro por que são acessíveis a maioria dos alunos e segundo, que utilizam uma linguagem acessível para transmitir suas idéias. Além de tudo, não são leituras cansativas e fogem do modelo de material didático tradicional, apresentando assim, um modo novo de ensinar.

O uso de histórias em quadrinhos na sala de aula pode gerar uma série de questionamentos nos alunos, incitando-os a fazer perguntas e a participar, sem que se sintam intimidados, por que afinal, estão tratando de assuntos bem comuns a eles, corriqueiros e bem próximos à sua realidade.

Clonagem & Ética: Uma Crítica ao Filme "A Ilha"


Estamos no ano 2019, onde muito do que imaginamos ser ficção hoje, já é realidade. “A Ilha” aborda um assunto da atualidade: a clonagem de seres humanos. “Até onde é possível ir para melhorar a qualidade de vida das pessoas e garantir sua sobrevivência? Um clone possui uma alma? Seria ético criar uma vida instantânea para salvar outra?”

O longa gira em torno de Lincon Six Echo (Ewan McGregor), "sobrevivente" de um mundo devastado que vive em uma grande sociedade onde centenas de outros sobreviventes vivem executando tarefas das quais não sabem exatamente a finalidade e que aguardam uma visita a uma ilha paradisíaca que teoricamente, seria o único lugar do mundo a salvo da destruição. Tudo corre bem até o momento em que Lincon começa a questionar a situação em que vive. Todas as suas dúvidas acabam por levá-lo a descobrir toda a verdade: que são clones criados sob encomenda para servir como peça de reposição, caso o original necessite de algum transplante.

Apesar de bastante elaborado, este roteiro saiu da cabeça de uma pessoa. Mas, mesmo sendo ficção, nos leva a refletir: até onde podemos ir para melhorar nosso estilo de vida? E a ética, onde fica?

É verdade que a medicina e as tecnologias salvaram a vida de muitas pessoas, a custo de muitos estudos e de muito tempo de reflexão. Até aí tudo bem. Mas, e quando outras pessoas estão envolvidas? Nesse momento esbarramos em um dos dramas que mais nos aflige: os clones humanos ainda não existem, apesar de esta ser apenas uma questão de tempo. Mas, como nós os trataremos?

Acredito que nossa sociedade não está pronta para lidar com muitos assuntos e a clonagem humana é um deles. É por isso, que em meu ponto de vista, devemos trata-lo com o tempo, sem especulações. Este tema esbarra em muitas questões éticas, as quais, apesar de disseminadas, ainda não foram entendidas por muitos de nós. Não pretendo que deixemos de lado esses assuntos, pelo contrário, acredito em discussões, mas o ambiente ainda deve ser preparado para a introdução desse e outros assuntos, para que assim possamos lidar com maturidade e tomar as melhores decisões nos novos tempos que virão.

Análise do filme: "A Era do Gelo"



O filme "A Era do Gelo" apresenta uma linguagem clara e contextualizada, acredito que esse filme pode sim ser utilizado para auxiliar o professor. É um filme que abrange bastante conteúdos como comportamento animal, extinção, evolução, glaciação dentre outros. É interessante abordar tal fime pois permite que alunos possam visualizar os animais extintos e seu papel em tal era. É claro que alguns detalhes errôneos não devem passar em branco, detalhes esses que os próprios alunos podem apontar. É um recurso que eu usaria em sala de aula, ressaltando claro, os possíveis erros.

"Avatar é aqui (...)"


O filme Avatar, produzido em 2009 dirigido por James Cameron foi uma explosão no mundo do cinema. Ficou ainda mais famoso pelo lançamento em 3D nas telonas! O idioma na’vi que é a língua dos nativos foi uma criação única para o filme e demorou cerca de 4 anos para ficar pronto.

A história trata de um conflito no ano de 2154, quando humanos chegam até Pandora, que é uma das luas de Polifemo e utilizam do desenvolvimento tecnológico e capacidade de exploração para extrair recursos de Pandora.. Porém os habitantes desse lugar possuíam outras concepções e relações com o ambiente. Os nativos chamados de Na'Vi, eram muito altos com cerca de 3 metros e tinham uma cauda, e a característica marcante desse povo é que possuíam um tipo de ligação com a natureza não muito comum ao nosso modelo de sociedade, os nativos interagiam de forma profunda com os componentes naturais, estabelecendo elos entre todas as partes da natureza. Para se infiltrarem em Pandora os pesquisadores humanos criam o Programa Avatar, híbridos humano-Na'vi geneticamente modificados. A chegada do homem em busca de acumulação das riquezas do lugar transforma completamente a vida dos Na´vi, já que os humanos não entendiam e nem procuravam entender a cultura de veneração e integração à natureza.

Avatar é uma excelente ferramenta para o ensino de ciências. Busca contemplar aquilo que às vezes parece muito esquecido pela nossa sociedade, que é a nossa integração, (ou talvez a falta desta) com a natureza. O filme apresenta de uma maneira bonita a integração de um povo ao seu ambiente, a valorização e a importância de cada organismo para a constituição de um todo equilibrado. Além disso, o filme retrata a exploração de uma outra espécie, como comumente acontece hoje, podemos pensar também na exploração da mesma espécie retratando a questão do índio, do negro, dos mexicanos nos EUA, por exemplo.

Possui um conteúdo completamente ecológico, representando a importância e eficácia de sistemas cíclicos.

Se formos pensar mais um pouquinho sobre o filme, há “Pandoras” por todos os lados, os ambientes e as pessoas estão sendo explorados e destruídos em um processo de acumulação de capital avassalador.

“Avatar é aqui (...)”

Clonagem e Marketing Global!




A novela O Clone, exibida em 2001 pela rede Globo e reprisada pela mesma em 2011, traz um tema que dispensa comentários. Nas passagens da novela são exibidos conceitos como: clonagem, replicação, divisão celular dentre outros conteúdos ligados à citogenética! Como trata-se de novela, algo que o brasileiro não perde um capítulo, é super válido pra abordar em sala de aula, já que aluno que assiste vem com uma bagagem de casa sobre assuntos pertinentes à disciplinas do currículo escolar. Perguntar e comentar o que aconteceu no "capítulo de ontem" pode causar nos alunos um maior interesse sobre determinado assunto, como por exemplo a CLONAGEM. E nem sempre esses temas são passados de forma clara para o aluno pela TV e aí cabe ao professor tirar essa "maquiagem" feita pelos canais de TV, algo que a Rede Globo é Expert!

Por que criar uma esponja de limpeza, que mora no mar, como desenho animado?



Gosto muito do desenho do Bob esponja, mas que loucura é essa do criador do desenho em inventar um personagem que é amigo de um castor, um siri, uma lula e uma estrela do mar e ainda faz hambúrgueres num bar??? esse cara não entende nadinha de biologia! Era o que eu pensava, no entanto o cara é Biólogo Marinho Stiphen Hillenburg. Bom, o Bob Esponha não prende apenas minha atenção, ele influencia o pensamento de crianças e jovens do mundo inteiro que automaticamente relacionam o conteúdo didático ao desenho. A princípio o desenho até ajuda fazendo com que os alunos se interessem por zoologia, porém... exclarecer a quantidade de erros, segundo o olhar biólogico, que há no desenho é tarefa árdua. Para começar a mensagem passada pelo desenho é extremamente ilusória, já que as esponjas são organismos sésseis e não possuem boca, olhos, nem sistema nervoso, nem órgão nem tecido verdadeiro. Além disso, o próprio formato do corpo parece mais uma espoja sintética, dessas de lavar louças.
Ao meu ver as informações passadas pelo desenho tem pouca utilidade no estudo de biologia, que mais confundem do que exclarecem, eu, como professora jamais levaria tal recurso para sala de aula.

Documentários

Gosto muito de documentários sobre natureza, estes documentários geralmente mostram imagens que a gente, mesmo se passasse a vida toda a procura, nunca veria. Mas eles não tratam apenas temas relacionados a animais selvagens, alguns abordam temas como saúde e cultura. Porém, muitos documentários distorcem a realidade e passam uma idéia errônea do conteúdo. Um exemplo interessante são documentários sobre predadores, na maioria dos documentários eles são denominados como "monstros". Mas muitos predadores também são predadores e quase sempre não são tão superiores como se vê nos documentarmos.
Mas, será que um aluno de ensino médio ou fundamental tem acesso ou, quando assiste, absorve bem as informações presentes nele?
Dificilmente a gente vê algum documentário na TV aberta e, quando vemos são apenas os pedaços, pois quase sempre os documentários são cortados devido a seu extenso conteúdo.
Acho que eles são muito bons e devem ser usados como complemento no ensino, porem o professor deve selecionar bem os documentários para adequar-los a matéria ensinada. outro aspecto interessante que não deve ser deixado de lado é como passar o documentário para os alunos. Ninguem merece ficar assistindo com reflexo do sol atrapalhando e naquelas cadeias duras. Talvez passar para que os alunos assistam em casa seja uma opção interessante, contato que o professor desperte a curiosidade do aluno antes de passar o doc.

Nós professores devemos estar atentos ao cotidiano dos nossos alunos para que percebamos maneiras diferentes de interagir com os mesmos e aproveitar o aprendizado extraclasse, complementando-o com dados científicos e, quando possível, criarmos discussões que permitam a reflexão e amadurecimento sobre determinado assunto.

Como exemplo trago uma matéria que foi exibida no Fantástico (http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1601389-15605,00-UMA+EM+CADA+SETE+MULHERES+JA+FEZ+ABORTO+NO+BRASIL+DIZ+PESQUISA.html) que aborda um tema presente na novela PASSIONE.

A reportagem mostra a realidade de mães que viram o aborto como uma alternativa para a gravidez indesejada. O professor pode aproveitar o noticiário para falar da diferença entre embrião e feto, os riscos de um aborto clandestino e os métodos contraceptivos existentes que podem evitar que uma solução drástica como essa venha ser uma alternativa.

A grande vantagem de utilizar temas que estão sendo explorados por novelas e noticiários é que o professor consegue se aproximar muito da realidade do aluno, ele se torna também expectador, e só depois de assistir ele estará apto a discutir. Além disso, estes veículos geralmente trazem o assunto contextualizado e dramatizado em situações que possivelmente são as que seriam enfrentadas pelos alunos.

Sempre que possível fique atento a novelas, desenhos, noticiários e tudo que está vinculado à vida social dos seus alunos. Essa é uma maneira simples de se aproximar do aluno e relacionar a matéria a ser dada com o cotidiano do mesmo!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Análise crítica: Passeio no Parque


Uma atividade extra sala que vejo como importante para a formação do aluno e contextualização do ensino é o passeio no parque, que também pode ser um bosque, uma área de preservação permanente ou mesmo uma local de grande biodiversidade próximo da escola.
O roteiro deve ser elaborado de forma que o aluno relacione o conhecimento de sala de aula com o que será visto no passeio, podendo ser avaliado com uma análise descritiva por parte dos estudantes do ambiente visitado. No ensino de biologia, esta atividade é essencial, pois a biodiversidade é a base do estudo da biologia, além de poder inserir um conhecimento transversal à disciplina que é a educação ambiental.

Como exemplo de local a ser visitado cito a Serra de São José,localizada na nossa região e com grande potencial de uso na educação ambiental. Foto acima.

Análise crítica: livro literário como fonte de
complemento

Se você acha que tem estômago para aguentar o lado nojento da ciência, leia sobre o bisturi fatiando o corpo humano. Teste as teorias sobre o poder do cérebro, descubra os segredos de estranhos cientistas e aprenda a diagnosticar doenças fatais. Com fichas técnicas assustadoras, enigmas intrigantes, testes para professores e desenhos malucos, Sangue Ossos e
Pedacinhos está transbordando de informações.
A Ciência nunca foi tão horrível!



Assim descreve a sinopse do livro que eu decidi analisar: "Sangue, Ossos e Pedacinhos" escrito por Nick Arnold. Vocês podem estar se perguntando o porque da minha escolha em analisar este livro, e eu respondo que apesar de te-lo lido na sétima série (bastante tempo...) ainda me lembro das curiosidades e exemplos em que encontrei nele, outro ponto a favor foram as coisas que aprendi sobre o corpo humano, muitas vezes difíceis de se entender em um outro livro didático, ficaram claras com as palavras deste livro. Além do que, a leitura é fácil e é uma boa fonte de entretenimento.

Poucas pessoas conhecem este livro, porém as pessoas que por ventura lerem a sinopse ficaram intrigadas com tal mistério que ela propõe. Desta forma, o nosso aluno que se interessa por leitura, pode ser uma destas pessoas a se aventurar nas páginas deste livro.
A história é muito interessante; traz a ciência como algo "horrível", pois viaja dentro do corpo humano descrevendo suas partes e funções de órgãos e sempre mostrando ao leitor curiosidade sobre o nosso corpo. Ele confirma ou desmistifica alguns mitos que todos nós aprendemos e temos curiosidade se saber.
Além das explicações, o livro ainda possui testes para o leitor fazer, por exemplo testando o poder do cérebro. Em várias situações, além de apresentar a matéria de anatomia, faz uma ligação entre esta e o cotidiano o que pode facilitar muito a compreensão do aluno. Porém não é só as curiosidades e testes que chamam a atenção de quem está lendo, mas também a parte cômica inserida nas figuras, que por sinal são ótimas charges e muito chamativas apesar de estarem em preto e branco. A capa é muito colorida e desperta curiosidade logo de início, além disso já traz um exemplo das charges com humor.


A linguagem do livro atende a um público mais jovem, pois não usa termos técnicos que sejam de difícil compreensão. Apesar de estar mais direcionado pro ensino fundamental, ele pode ser, sem dúvidas, utilizado por nós professores para ministrarmos aulas no ensino médio, por isso aconselho a todos os meus colegas que tentem ler este livro, pois além das informações contidas nele, é uma ótima forma de entretenimento. Assim, podemos usar vários exemplos que o livro nos traz para tratar em sala de aula.

Bom divertimento a todos !

Ensino de Ciências em Ambientes Naturais

Pode-se notar-se um grande avanço no caso particular do ensino de Ciências Naturais sobre o papel de interesses e motivaçoes, dos sentimentos e das emoções para a aprendizagem dos conteúdos. Essa tendencia de aliar os aspectos educacionais e afetivos, leva a uma aprendizagem mais significativa e mostra a natureza do conhecimento cientifico como fruto do raciocíonio lógico e também dos valores construídos durante a formação escolar.

Neste sentido, as aulas de Ciências e Biologia desenvolvidas em ambientes naturais têm sido apontadas como uma metodologia eficaz tanto por envolverem e motivarem crainças e jovens nas atividades educativas, quanto por constituírem um instrumento de superação da fragmentação do conhecimento. No entanto, a maioria das pesquisas voltadas à analise do trabalho de campo em um ambiente natural tem por objetivo avaliar as atividades de educação ambiental promovem mudanças de valores e posturas em relação à natureza.

Por exemplo, a eficacia do uso de trilhas interpretativas em unidades de conservação nas questões referentes especificamente à educação ambiental para os ensinos médio e fundamental. A importancia das unidades de conservação e dos ecossistemas terrestres brasileiros para as atividades de educação ambiental e na percepção dos alunos em relação a estes ambientes, independentes da disciplina escolar ser Ciências.

Apesar de ser indiscutivel que os problemas ambientais devam estar entre os assuntos prioritarios na sociedade moderna e que as aulas de campo são um instrumento eficiente para o estabelecimento de uma nova perspectiva na relação entre o homem e a natureza, o que se procura nesta pesquisa é uma outra abordagem para as atividades educativas em ambientes naturais, o desenvolvimento das aulas de Ciências como uma metodologia que auxilie na aprendizagem dos conhecimentos cientificos, principalmente aqueles à ecologia.

O pressuposto aqui é que. Se o aluno aprender sobre a dinamica dos ecossitemas, ele estará mais apto a decidir sobre os problemas ambientais e sociais de sua realidade quando for solicitado, só cuidamos, respeitamos e preservamos aquilo que conhecemos e que a ignorância traz uma visão distorcida da realidade.

As contribuições da aula de campo de Ciências e Biologia em um ambiente natural podem ser positivas na aprendizagem dos conceitos à medida que são um estimulo para os professores, que vêem uma possibilidade de inovação para seus trabalhos e assim se empenham mais na orientação dos alunos. Para os alunos é importante que o professor conheça bem o ambiente a ser visitado e que este ambiente seja limitado, no sentido espacial e fisico, de forma a atender os objetivos da aula.

Escola Ecológica e Bilíngue Bom Jesus Aldeia

Primeira instituição a receber a denominação "Escola Ecológica" da Secretaria de Educação, o Bom Jesus Aldeia oferece aos alunos a oportunidade de uma vivência plena e harmoniosa com o meio ambiente.

A Escola Ecológica e Bilíngue Bom Jesus Aldeia foi fundada em 1981 pelo Frei João Crisóstomo (1915-2002), com a proposta de oferecer aos alunos a oportunidade de uma vivência plena com o meio ambiente.

Situado em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, o Colégio ocupa uma área de 100 hectares de puro verde e foi o primeiro a receber a denominação de “Escola Ecológica” pela Secretaria de Educação.

Lecionada em português e em inglês, a Educação Ambiental faz parte do rol de disciplinas ofertadas pela Unidade, promovendo diversos projetos inspirados na fauna e na flora local. Esse trabalho de formação e de informação realizado em harmonia com a natureza permite que os alunos reconheçam diariamente a importância da preservação da biodiversidade e da responsabilidade socioambiental.

Para complementar e enriquecer a proposta da Educação Ambiental, além de todos os ambientes naturais que proporcionam inúmeras descobertas, o Bom Jesus Aldeia conta ainda com uma fazendinha pedagógica e com um Laboratório de Pesquisas Ambientais (LAPA).

terça-feira, 24 de maio de 2011

Jogos como ferramentas didáticas-Análise Crítica


Procurando sobre algo a analisar, encontrei este site: http://rizomas.net/ensino-de-biologia/recursos-pedagogicos/75-jogos-didaticos-de-biologia.html. Ele contém alguns jogos relacionados com a biologia como o baralho animal(à direita), em que relaciona uma carta da imagem do animal e suas características. Há outros jogos muito interessantes, como baralho celular, jogo da célula-tronco, biota-jogo da biodiversidade, baralho embriológico, jogo das calorias, enfim, uma gama de atividades interessantíssimas para os alunos. Eu, ao ler sobre os jogos(entrem no site e leiam também como funcionam os jogos), me interessei muito por eles ao observar que, como algo simples pode promover e conquistar a atenção dos alunos. Além de promover a fixação do conhecimento de forma recreativa, promove o relacionamento entre os alunos, opiniões e ações ao jogar os jogos em grupos entre amigos, família, durante a sala de aula, etc. Esses jogos passam o conhecimento através do lazer, da dinâmica, buscando o prazer do jogador(aluno) pela biologia.
Na foto à esquerda, temos um exemplo do que precisa para jogar o jogo do detetive, instigando o aluno a pensar, a desvendar qual patógeno está infectando o seu alimento, descobrindo a precaução e o agente infectante.



ANÁLISE CRÍTICA: PASSEIO NO PARQUE.


Uma ida a campo deve ser muito bem planejada e bem executada, pois temos que estar cientes de que estamos retirando nossos alunos da "segurança" da escola. No entanto o uso dessa ferramenta, se assim posso chama-lo, é de grande valia, pois desta maneira podemos mostrar in loco aquilo que ensinamos em sala de aula, seja relacionada  a botânica, a zoologia ou outras áreas.   A escolha do local deverá ser  muito bem avaliada, pois o mesmo não poderá representar perigo para o aluno. O conteúdo  a ser revisado durante a visita, deverá ser passado pelo professor com antecedência. Devemos aproveitar a oportunidade para observarmos as plantas, os animais, e também a interação entre eles. Além disso uma visita a um parque pode representar uma oportunidade única para que os alunos e o professor, possam interagir em um ambiente diferente do que habitual, um ambiente mais descontraído.

Análise Crítica: A utilização de Mangás no ensino de ciências.

Durante minha busca sobre algum material de entretenimento para realizar minha análise critica me deparei com um artigo com o seguinte título: " Mangás e sua utilização pedagógica no ensino de ciências sob a perspectiva científica e tecnológica" e então resolvi criticar tal abordagem da utilização destes como ferramenta didática. Achei a abordagem do artigo extremamente interessante, atual e inovadora. Os mangás são animações importadas do Japão e apresentam um design, temática e narrativa bastante característica e diferenciada de acordo com o público para qual é destinado. Os mangás mostram-se em sagas mais curtas e com objetivos mais claros que as animações ocidentais e constituem narrativas com início, meio e fim bastante delimitados. O ponto positivo do uso deste tipo de ferramenta no ensino de ciências se destaca devido ao fato de ser uma forma de entretenimento próxima e muito utilizada pelos adolescentes e jovens atualmente. Além disso, os mangás abordam, na maioria das vezes, uma temática de debates sobre temas como a relação Homem/Natureza (debate ecológicotecnológico), Homem/Homem (debate moral-ético-tecnológico), Homem/Futuro(debate futurista-tecnológico). É perceptível nos discursos dos mangás uma grande preocupação com o que será da Humanidade e da Terra, preocupação esta que é concernente com as preocupações dos estudos Científicos, Tecnológicos atuais.

Além disso, não há tanta influência de preconceitos e marketings da sociedade ocidental e há ainda, uma narrativa que permite a identificação do leitor com os personagens o que auxilia na construção por parte do aluno de um olhar crítico, questionador e capaz de identificar obrigações e deveres de um cidadão, necessários para que se estabeleçam discursos científicos, tecnológicos e ambientais tão presentes e importantes para o ensino de Ciências.

Enfim, após a leitura deste artigo que me possibilitou realizar tal análise estou começando a compreender que alguns recursos são bons para auxiliar na abordagem de alguns temas e outros são bons para outros. Não existe um recurso capaz de satisfazer tudo o que o professor deve ensinar em biologia, caberá sempre a ele decidir, escolher e construir seu próprio caminho. Assim, hoje aprendi que os mangás podem ser muitos úteis para a abordagem dos temas relacionados a devastação ambiental, ao futuro dos recursos naturais e da humanidade e da relação evolução tecnológica X natureza...

Achei tudo isso muito inovador e positivo tanto para o professor quanto para o aluno!

Gente poderia ficar falando e contando tudo que aprendi sobre a utilização de mangás em sala de aula por muito tempo...por isso indico aos interessados lerem o artigo, que é ótimo! Tá ai o link:

http://www.tracaletras.com.br/lit&c/linsingen.2007.pdf

Análise Crítica de documentário

A utilização de documentários principalmente por nós futuros professores de biologia é de grande valia, e tem uma grande vantagem na minha opinião que é facilitar o aprendizado de temas muitas vezes difíceis de serem visualizados pelos alunos, além da possibilidade de trazer aos alunos exemplos reais de matérias teóricas ,muitas vezes complicadas de se entender, deste modo o objetivo da utilização de documentarios pode ser facilitar o entendimento e trazer conteúdos novos para os alunos como curiosidades, e a ecologia de animais e lugares que não são citados em livros didáticos, assim o documentário permite que o aprendizado seja mais abrangente. Um documentário bem legal e que recomendo à todos se chama PLANETA TERRA: A terra como voçê nunca viu da BBC é uma coleção de documentários que vinha junto com a revista SUPER Interessante e fala sobre diversos assuntos como: fenômenos da natureza, regiões florestais, cavernas, desertos e explica a ecologia de animais típicos de cada região relacionando como eles interferem na ecologia do local onde vivem. Um dos problemas da utilização de documentários é como adquiri-lo já que a maioria das escolas não possuem videotecas, atualmente a internet soluciona um pouco este problema já que podemos encontrar documentários no site da TV escola http://tvescola.mec.gov.br/ neste site tem uma videoteca para cada matéria é bem legal e até mesmo no site youtube http://www.youtube.com/ onde vi trechos de vários documentários bem interessantes. Outro problema de muitos documentários é a antropomorfização dos animais colocando sentimentos nos mesmos; é preciso que o professor saiba filtrar o que está certo e o que está errado e que deixe claro para os alunos o por quê que determinada abordagem não é fiel a realidade, se esses cuidados forem tomados acredito que o documentário é uma ótima ferramenta para ser utilizada na sala de aula e fora dela também.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Análise do Jornal Bom Dia Brasil




O jornal Bom Dia Brasil passa diariamente as 7 e meia da manha e me interessei em analisar algumas de suas notícias por ser um veículo de comunicação de massa que passa na Rede Globo, um canal assistido por muita gente.O Jornal em si, é uma ferramenta formadora de opiniões que tendenciam a padrões comportamentais que seguem a lógica dos valores e conceitos da sociedade atual, o que não permite as pessoas uma análise mais crítica que realmente contribua para a formação do cidadão pensador e crítico.
Ao analisar algumas notícias, perecebo que a linguagem é de facil entendimento para a maioria das pessoas que compoem as diversas faixas etárias.

Na edição que analisei, a do dia 23 de maio, notícias abordavam bem superficialmente aspectos que se referem a biologia.Duas delas me chamaram mais atenção:
“Crime no Amazonas: polícia flagra grupo atacando botos no Rio Negro” e “Mais de cem param no hospital após vazamento de cloro em Maceió”.
Ambas noticias trazem informaçoes de cunho biológico porém não muito aprofundado, só de caráter informativo imediato.
A notícia do crime ambiental, da matança dos botos, traz a informações de que matar esses animais é crime e que na Amazonas pesquisa afirmam que houve uma diminuição de 10% da população de botos da região.Os pescadores estavam atacando os botos somente para obter carne para servir de isca para a pesca de outros peixes, e o grupo que fez isso foi encaminhado para delegacia especializadas em crimes ambientais . Numa perspectiva biológica,visto que os botos estão numa situação crítica em perigo de extinção, a notícia poderiam ter aprofundado um pouco mais, falando sobre alguns hábitos do animal e toda a sua relação com o ambiente em que vivem.Então penso que como essa notícia foi dada, de um jeito rápido pra falar de uma coisa tão importante, não foi de uma forma que fizessem as pessoas e principalmente os estudantes que em algum momento estudam isso, refletir a importancia que esses animais possuem, deixando somente marcado o caráter mercadologico do animal.



Na notícia do vazamento de cloro, relata que uma nuvem tóxica saiu de uma fábrica e atingiu as comunidades vizinhas e os moradores começarem a sentir os sintomas de intoxicação . Vejo uma deficiencia ainda maior nesta notícia que nem tratou sobre quais efeitos essa tragédia poderia interferir no ambiente e isso ainda poderia trazer mais problemas para a populçao a longo prazo. O foco da notícia foi os efeitos que esse gás causou na comunidade, ignorando totalmente que essa comunidade vive em uma ambiente que também é compartilhado por outros seres vivos. Não fala quase nada sobre a fábrica e as responsabilidades dela ao produzir coisas tóxicas, o que nos leva a perceber que realmente as informações são passadas de uma forma a favor da lógica do mercado , passivamente sem que desperte um olhar crítico por parte dos telespectadores.

Então, perecebo que o jornal como espaço formador de cidadãos é totalmente manipulador e instiga as pessoas pensarem todas da mesma forma sem questionar, aceitando tudo passivamente.As informações relacionadas a biologia nessas notícias estão muito carentes de informações que considero essencias para que o individuo tome aquilo como uma coisa que seja importante , significativa e que o faça sentir parte da natureza o deixando pronto para poder interceder em situções como estas.

As notícias estão disponiveis no site do Jornal Bom Dia Brasil:

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/05/crime-no-amazonas-policia-flagra-grupo-atacando-botos-no-rio-negro.html

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/05/mais-de-cem-param-no-hospital-apos-vazamento-de-cloro-em-maceio.html


“Através do material que observa, o observador é continuamente colocado, sem o saber, na situação de absorver ordens, indicações, proibições.”

A internet e a seleção de informações



Hoje em dia é muito fácil ter acesso a qualquer informação, principalmente por meio da internet. Com apenas alguns cliques você pode encontrar tudo sobre um assunto, mas nem todas as informações disponíveis são confiáveis e é preciso ter certo cuidado com algumas delas. Sites não confiáveis são realmente um problema, e um problema ainda maior é a divulgação de informações equivocadas. Por isso, ao acessar certos endereços eletrônicos as pessoas têm que estar conscientes de que nem todas as informações ali contidas são reais e verdadeiras. Na Wikipedia, por exemplo, pode-se encontrar muita informação, porém nem todas elas são confiáveis. No entanto, até certo ponto essas informações são úteis na direção em que você deve sequir quando faz uma pesquisa.
Algo muito comun entre os alunos são os trabalhos extra-classe que os professores distribuem e que são totalmente copiados da internet, e de fontes nada confiáveis. Atividades assim poderiam perfeitamente ser aplicadas e até induzem o aluno a exercitar a atividade de pesquisa, porém essas pesquisas têm que ser realizadas em sites confiáveis. A divulgação desses sites é uma boa alternativa para os professores e os alunos até poderiam estar em contato com artigos científicos e reportagens atuais, por exemplo.



Análise Crítica: Sites com conteúdos que complementam a matéria da sala de aula

Como presenciamos no cotidiano da vida escolar, inúmeros alunos não se interessam por biologia devido ao fato do conteúdo passado ser apenas decoreba pura, uma grande quantidade de nomes, e nada relacionado com o dia-a-dia deles. Muitos assuntos são passados de forma puramente teórica não dando oportunidade para o aluno correlacionar aquilo com outro conhecimento que ele já possua
Estamos discutindo e propondo durante a disciplina diversas formas de trabalhar o conteúdo de uma forma que desperte interesse dos alunos e concomitantemente todo assunto seja trabalhado. As aulas que não sejam apenas baseadas no livro didático, mas dinâmicas e interdisciplinares são essenciais para a formação do aluno que no dia-a-dia está se deparando com os temas da sala de aula, mas não sabem relacionar com o que foi visto em sala de aula.
Um espaço, não formal, são os diversos sites que abordam os conteúdos de uma forma diferente para facilitar a assimilação por parte dos alunos. No site http://pontociencia.org.br, por exemplo, são propostos diversos experimentos de assuntos debatidos em salas de aula. Muitos os próprios alunos podem realizar em casa e verificar os resultados, mas o interessante seria a discussão, assim uma feira de ciências no colégio supriria essa necessidade.
Além dos experimentos que podem ser realizados em sala de aula, no site há uma seção bastante interessante, a série Ciência di Buteco com vários episódios de situações cotidianas onde são debatidos assuntos pertinentes à biologia, em um desses episódios, por exemplo, o tema é gorduras e frituras. É explicado os dois lados da questão e o aluno pode perceber, por exemplo, até que ponto óleos e gorduras fazem mal. É um tema tratado em biologia celular quando falamos de lipídios e muitas vezes a relação disso com nosso cotidiano não está clara.
Fica evidente, que para uma compreensão melhor da biologia é necessário uma mudança de postura, e esses vídeos educativos que mostram situações que consideramos banais mas contém princípios aprendidos em sala demonstra que a biologia é um conteúdo transversal e de extrema importância em nossas vidas e como a compreensão dos mecanismos e fenômenos biológicos é primordial para nossa sociedade.

Internet como ambiente de aprendizado – análise de informações veiculadas pelo MSN através da janela ‘Hoje’

Janela "Hoje"


















Tem dias que acessamos a internet sem muita vontade de sair buscando informação e acabamos tendo acesso somente àquelas que nos vem de forma passiva, como as da página inicial de nosso navegador, de nosso email e aquelas que estão associadas ao nosso Messenger. 

Ao entrar no Windows Live Messenger (MSN da Microsoft) é comum abrir simultâneamente uma janela que contém as principais notícias do dia e anúncios. Esta é a janela ‘Hoje e nela há as principais notícias do dia, sendo estas acrescentadas durante períodos do dia. Este texto busca mostrar a análise das notícias veiculadas pelo msn no dia 20/5/2011*

Classificação das notícias na  janela "Hoje"

O conteúdo de biologia não estava na página de notícias principais, ou seja, se a pessoa estivesse mesmo tão passiva quanto a informação, não teria nenhum aprendizado sobre esta temática neste horário através da janela "Hoje". Há um menu localizado na parte superior com os seguintes botões: Hoje, hotmail, famosos, esportes, natura, vídeo e mais, e por estes botões a procura de informações que fizessem parte do universo da biologia eram meus alvos para esta análise.  Navegando  em vídeo e desse botão apareceram últimos vídeos e vídeos mais assistidos.

Ao chegar neste vídeo que a primeira vista foi classificado como sendo da categoria de ciências, especificamente abordando o tema da biologia, é possível ter acesso a outros vídeos que seriam  classificados de mesma forma, mas nosso objetivo aqui era analisar através das noticias rápidas, sem muito procurar.
Análise do vídeo:
O caso contado no vídeo é sobre o paciente que está seriamente doente por causa de inflamação no intestino e os médicos resolvem retirar o intestino dele para avaliar a situação. Percebeu que o intestino delgado do paciente estava com tamanho bem além de um intestino normal. Através de uma biopsia descobriu se que há infecção por estrongiloidíase, o denominado parasito mortal. Depois do tratamento com agentes antiparasitários o paciente se recupera.
A narração do vídeo é aquela clássica de documentários que apresentam temas da ciência de um modo quase religioso, como se ali estivesse sendo veiculado um segredo, e o estilo é quase um estudo de caso, onde o médico e a filha do paciente narram desde o diagnóstico às informações soltas sobre o caso. A dose de sensacionalismo está presente desde a sinopse: “Jazmin pede aos médicos de seus pais que lhe façam uma biopsia do intestino… No que será que vai dar isso?”
O verme não é considerado mortal, e pode viver no organismo humano por anos e passar despercebido, isso dependerá de uma série de fatores. O vídeo traz uma idéia equivocada de que ao ser infectado por estes nematóides a pessoa está fadada a ter o mesmo quadro clínico apresentado pelo pai de Jazmin.
No final há o depoimento do médico: ‘Acho que é uma história milagrosa e uma recuperação milagrosa, ele (o paciente) superou as expectativa. ’ Acredito que seria de fato um milagre se depois disso tudo, o corpo dele conseguisse expulsar ou destruir os vermes sem ajuda de nenhum medicamento.
O vídeo traz informações sobre ciências, mas de uma maneira deturpada o suficiente de modo que construiria um conhecimento igualmente deturpado. Seria um vídeo bom para ser trabalhado de forma crítica no ambiente escolar, pelo simples fato de instigar a curiosidade, mas não para um leigo no assunto, a menos que esta pessoa tenha interesses maiores sobre o tema e pesquisasse além das informações contidas no vídeo. 

*Analise feita às 14h do dia 20/5/2011

domingo, 22 de maio de 2011

O uso de documentários em sala de aula

O uso de documentários, não só no ensino da biologia, é uma ferramenta muito valiosa, uma vez que muitos deles abordam de maneira fidedigna o tema ao qual se propõe. Na área das ciências biológicas tive a oportunidade assistir a muitos. Alguns deles me permitiram conhecer um mundo totalmente novo, uma visão que até então eu não tinha acerca da natureza. Um documentário como a “A MARCHA DOS PINGUINS”, é capaz de emocionar quem o assiste, pois mostra a vida como é de verdade, muito diferente do que imaginamos. Jamais poderíamos imaginar que animais “irracionais” seriam capazes de um ato tão extremo pelas suas proles. No entanto, não podemos nos esquecer que são atos movidos não pelo sentimento, assim como o concebemos, mais sim pelo instinto, pela sobrevivência da espécie. Mesmo assim nos enchemos de piedade.



            Documentários que falem da vida dos animais, da vida dos grandes cientistas, de paisagens em nosso planeta, de fenômenos biológicos, não só podem como devem ser utilizados por nós professores, com a finalidade de complementar o que os livros possam ter abordado de maneira sucinta. Contudo cabe ao professor avaliar previamente o conteúdo destes, para que informações equivocadas não sejam levadas para sala de aula. No entanto o professor pode sim, conscientemente, trazer para a sala alguma informação não verídica para que os alunos sejam levados a pensar sobre tal informação. Mais como podermos ter acesso a estes vídeos? O ideal seria que a escola possuísse uma videoteca, na qual os professores de todas as áreas pudessem recorrem. No entanto nós sabemos que essa não é uma realidade para muitas escolas brasileiras.  Uma sugestão que para mim tem se mostrado muito eficiente são os vídeos do canal TV escola, que também podem ser acessados na página da web (http://tvescola.mec.gov.br). São documentários muito interessantes, os quais sempre que posso os assisto pela televisão. Existe também a possibilidade, já adotada por algumas escolas, de constituir-se sua própria videoteca, a partir, dos vídeos exibidos pelo canal (TV escola) via parabólica, no entanto para tal é necessário que a escola designe um funcionário o qual deverá estar responsável por pela gravação dos mesmos.
            Outro fato importante, e que não podemos nos esquecer é que nossos alunos poderão assistir os documentários exibidos por outras emissoras de televisão, portanto devemos trazer sempre para sala de aula este assunto. Devemos questionar nossos alunos se eles assistiram alguma coisa na TV, sobre qual tema, o que foi dito a respeito de tal assunto, afim que possamos desfazer qualquer equívoco que possa ter sido cometido.  

Análise crítica de reportagem "Cai do céu, mas pode faltar"


A reportagem "Caiu do céu mas não pode faltar" retirada da Revista Veja é bastante importante já que desperdício de água mostra ainda crescente. Neste sentido o texto demonstra um paradoxo e valores percentuais sobre a água disponível no planeta. Neste ponto considerei essencial, pois mostra imagens como essa ao lado (Seca na Índia) que evidenciam ainda as conseqüências da falta de água. E isto é muito impactante e satisfatório,uma vez que a Veja é umas revistas de maior circulação Nacional. Além disso é interessante considerar que o texto baseado em argumentos concisos evidencia como ação humana interfere de forma decisiva na renovação dos recursos naturais que no caso é água. Assim, segundo o texto há uma exploração de dados relacionados não só a Ciências mas a política e economia. Dados retirados da reportagem "Nos últimos 100 anos, a população do planeta quadruplicou, enquanto a demanda por água se multiplicou por oito. Estima-se que a humanidade use atualmente metade das fontes de água doce do planeta. Em quarenta anos, utilizará perto de 80%. Apenas 1% de toda a água existente no no planeta é apropriada para beber ou ser usada na agricultura''.
Além disso, o texto relata sobre várias questões relacionadas a importação de água embutidas em produtos agrícolas como a China por exemplo. É importante ressaltar ainda, que essa reportagem comenta sobre os efeitos drásticos que a desperdício de água provoca.Neste contexto cita inclusive algumas patologias/mortes de crianças ocasionadas pelo uso inadequado de água e não exclui países abundantes em água deste dilema e outros relacionados à falta de água. O texto ainda propõe soluções para evitar à escassez deste recurso,proporcionando uma melhor conscientização das pessoas.
Dessa forma, este texto seria bastante proveitoso a ser explorado no ensino, de forma complementar aos conteúdos abordados relacionados ao meio ambiente. Além disso instiga os alunos a despertarem um maior interesse em se tornar leitores de outros meios de comunicação que não seja predominantemente a internet. Sem contar que diálogos e discussões entre os alunos sempre é bastante benéfico,uma vez que cria um olhar questionador e mais crítico dos educandos. É evidente a interdisciplinariedade nesta reportagem, isso mostra que este pode ser usado não só assuntos relacionados a água. Afinal o ensino de Ciências e quaisquer outras disciplinas devem ir além do conteúdo dos livros didáticos.


O link da reportagem é esse http://veja.abril.com.br/300108/p_086.shtml quem tiver o interesse de verificar essas outras questões e assuntos que poderiam ser analisados.