segunda-feira, 13 de junho de 2011

Florestas e Homens

Florestas e Homens, o filme oficial do Ano Internacional das Florestas dirigido por Yann Arthus-Bertrand para as Nações Unidas !


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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Biologia em todos os cantos III - O dia do Curinga (Análise Crítica)


Galera,


Estou empolgadíssimo terminando de ler o livro O dia do Curinga, de Joisten Gaarden, mesmo autor de O mundo de Sofia. ( E de outro, excelente e triste chamado O outro lado do Espelho).

Nesse livro do Gaarden há um paralelo entre um mundo fantasioso e a filosofia, na vida real, e acabei encontrando nisso também um paralelo com a Teoria da Evolução das Espécies. O livro é cheio de metalinguagem, conta a história de um garotinho, filho de um filósofo que está viajando com o pai pela Europa a procura da mãe que fugiu para se encontrar e virou modelo na Grécia. Certo dia, numa padaria de uma cidadezinha um padeiro dá um pãozinho de presente para o menino e diz que tem uma surpresa. E dentro do pão o menino encontra um mini livrinho e ao longo da viagem o garotinho vai lendo o livrinho, que de certa forma parece que vai contar a história do próprio menino e  o menino tem tantas reflexões que parece que sou eu mesmo lendo a história (ou qualquer outro leitor). Metalinguagem dupla, genial!
No minilivrinho há a história de um naufrágo que chegou em uma ilha perdida no meio do Atlântico. (Vou resumir a história para não virar Spoiler e também porque vou frisar mais a parte que se relaciona à teoria da Evolução). O náufrago ficou muitos anos sozinho nessa ilha, que tinha frutas estranhas e bichos de seis patas. A única companhia do náufrago (Frode) era um baralho com 52 cartas. Depois de jogar infinitas vezes um jogo de paciência invetado por ele mesmo, Hans começa a imaginar que cada carta do baralho era uma pessoa, suas únicas companhias. Depois de alguns anos, quando as cartas do baralho já estavam destruídas pelo tempo e pela salinidade, as pessoas imaginadas por Frode começam a surgir de verdade na ilha. Primeiro um Valete de Ouros, depois um Rei de Espadas. Anões vivos com símbolos das cartas. Depois a Ás de Ouros, que é uma musa inspiradora. Durante muito tempo Frode acha que está delirando, mas um dia outro náufrago chega na ilha e ve as mesmas figuras.

As cartas de baralho vivas, viviam alienadamente, só conseguiam entender as regras de um jogo, mas não perguntavam sobre suas origens. Até que um dia surge o Curinga que não é de nenhum naipe, não é submetido a nenhum rei é apenas ele mesmo. O Curinga então percebe que aquelas pessoas daquela ilha eram muito bitoladas, organizadinhas vivendo como se fossem cartas. E certo dia resolve então perguntar para Frode porque ele achava que aquelas pessoas viviam tão organizadas, será que ninguém tinha criado aquilo tudo. E Frode responde. _ Pode ser que seja obra do acaso. Imagine se você jogar vários gravetos para cima eles podem cair de forma organizada. Eu sempre achei que a Teoria da Evolução e o Criacionismo são a mesma coisa, como duas faces da mesma moeda. Eu só queria que os dois lados dessa discussão deixassem de se tão cabeça duras. Religiosos continuam acreditando que Deus é um velhinho que está no céu e criou tudo em 7 dias. Richard Dawkins, principal expoente moderno da Teoria da Evolução financia um acampamento que pagará um prêmio para quem provar que Deus não existe, isso sem falar na velha máxima que diz que Charles Darwin matou Deus.  E todas as mutações que levaram a imensa biodiversidade que observamos no nosso planeta hoje, a todas adaptações e formas de vida espetaculares, são explicadas com o  que eu sempre irei achar absurdo: o random, o acaso, o estocástico.

Assim como o Frode na história. "É tudo obra do acaso!" Frode resolve perguntar então para o Curinga
-Curinga e se eu te disesse que você, e tudo isso aqui, essa ilha e essas pessoas são uma criação da minha mente, o que você faria?

E sabem o que o Curinga responde:

- Eu teria que te matar , pois preciso manter minha dignidade!

Acho que nem preciso falar mais nada.
 

 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Segunda análise: Revistas virtuais!


Em tempos que a internete é a mais utilizada para informação, comunicação e pesquisa, as revistas virtuais vêm tomando o espaço das revistas impressas. Os portais eletrônicos nessas revistas permitem acesso rápido e direto a uma gama de notícias em diversas áreas, e permitem uma atualização freqüente através de um sistema de alerta por e-mail. Ciência Hoje virtual é um exemplo de revista que vem conquistando seus navegadores. Sempre utual e dinâmica ela funciona como uma excelente ferramenta de conhecimento científico, com espaço tanto para as crianças quanto para os professores.


domingo, 5 de junho de 2011

Fantástico: sustentabilidade

No quadro "Repórter por 1 dia" do Fantástico, que teve como convidada neste domingo (05/06) a atriz Chistiane Torloni apresentou vários projetos pertecentes à Amazônia Sustentável, do qual ela faz parte. Ela mostrou as comunidades construídas por amazonenses em que a preservação dos recursos naturais e o quão uso sustentável destes recuros é importante não somente para a mantutenção da comunidade, mas também para o ambiente o qual a comunidade está inserida.
É importante a conscientização das pessoas, e isto pode tornar-se "fácil" quando vemos pessoas de lugares diferentes e ameaçados, como a Amazônia, fazendo suas partes como cidadãos e humanos... e isto pode servir de exemplo para nós, relembrando que se cada um faz sua parte, no quesito de preservação, podemos fazer do Brasil e do planeta um lugar melhor de se viver!
É isso!
=D

Procurando Nemo

Procurando Nemo conta a história de um peixe-palhaço (Amphiprion Ocellaris) chamado Marlin que se casou decidindo viver com sua esposa em uma anêmona à margem do recife de corais, que durante o ataque de uma barracuda perde quase toda sua família, sobrando um único ovo que decide chamar de Nemo.
Marlin se torna um pai super protetor, não deixando seu filho ser independente, durante uma excursão com um professor arraia, Nemo tenta provar que consegue fazer as coisas sozinho e é capturado devido a sua deficiência em uma das nadadeiras. Seu pai inconformado vai a sua procura no caminho encontra Dory um peixe cirurgião-pateta (Paracanthurus hepatus) fêmea, que sofre de perda de memória recente. Durante a viagem Marlin e Dory encontram diversas especies animais como águas-vivas, baleias, tubarões, krills, tartarugas, aves marinhas. Enquanto Nemo foi para um aquário em Sidney.


O filme procurando Nemo é uma ótima oportunidade de trabalhar diversas áreas das Ciências Biológicas por serem bem explicadas no decorrer do filme como cadeias alimentares, teias alimentares, relações tróficas indivíduos, populações, comunidades, interações entre os organismos,e alguns problemas eticos deficiências, trafico de animais, entre outros.

Epidemia




Sam Daniels (Dustin Hoffman) é coronel-médico do exército americano, além de ser o chefe do departamento de pesquisas epidemiológicas. Ele investiga uma nova doença contagiosa, que mata em pouquíssimo tempo e já dizimou um acampamento militar na África. Em virtude de um macaco ter sido levado de forma clandestina para os Estados Unidos, uma população de uma pequena cidade americana começa a apresentar os mesmos sintomas da doença, porém o contágio se desencadeia muito mais rapidamente, assim o exército coloca a cidade sob quarentena. Mas quando o cientista do exército tenta ajudar a população é inexplicavelmente afastado do caso.

Epiemia é um filme de ficção lançado em 1995. Novamente tomei a decisão de escolher este filme porque foi usado em sala de aula comigo e eu gostei muito, tanto que assisti umas três vezes depois. Pode ser tratado na matéria de biologia no ensino médio ou em ciências no ensino fundamental.
Trata de um tema bastante interessante, disseminação de uma doença. Além disso, a história é envolvente e consegue "prender" os alunos e chamar a atenção pra assuntos importantes que podem ser tratados em sala de aula. A linguagem é fácil de se entender, mesmo se tratando de termos técnicos, por ser um filme que tem objetivo te atingir um público amplo.
Com ele, o professor pode explorar vários assuntos interessantes para exemplificar suas aulas, tais como : a própria epidemia (usar os termos próprios como hospedeiro intermediário e definitivo, formas de inoculação de doenças, tratamento) trabalhar a questão de porque o macaco não apresentava sintomas e porque era importante que este fosse achado, pode ser trabalhado também a questão da introdução de espécies exóticas, os perigos e riscos dessa introdução, ou seja várias abordagens podem ser feitas.
Por isso acho que este filme é um ótimo material complementar para aulas de biologia, e indico para meus colegas que ainda não viram e também os que já viram para que vejam e de forma crítica pensando numa possível aula.

sábado, 4 de junho de 2011

Segunda Análise: Vídeos Didáticos

Acho importante a utilização de vídeos didáticos que encontra-se na internet, pois apresentam de forma dinâmica, conceitos de ciências de alguns objetos e fenômenos que estão presentes em nosso cotidiano. O vídeo é um recurso audiovisual que possibilita a síntese entre imagem e som, gerando as mais diversas sensações dependendo do que se é transmitido, deixando de ser apenas som e imagem, mas também, uma forma de expressão. A utilização do vídeo gera uma forma diferenciada de aprendizagem estimulando a quem assiste devido ao dinamismo, possibilitando a recriação de formas inusitadas, de vivências dentro ou fora do local de ensino. Um exemplo de site que acho bastante proveitoso para assistir a esses vídeos é: http://www.cienciamao.if.usp.br/tudo/recursos.php?tipo=livros

Gosto deste site porque além dele explicar o conteúdo biológico, ele procura relacioná-lo com o cotidiano.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Terceira Análise Crítica : "O truinfo"


Segundo a sinopse do filme um professor, Ron Clark, decide sair de seu emprego como professor de uma escola pública num estado (se não me engano, na Califórnia) para conseguir o mesmo emprego, porém em Nova York. Nisso, ele começa a dar aula para uma das piores salas do estado, com a "fama" de conseguir fazer com que os professores se demitam e, tenta fazer com que a mesma se torne a melhor sala do estado.

Neste sentido, o filme retrata algumas questões interessantes e dificuldades enfrentadas pelo professor diante aos alunos atônicos. Assim um ponto interessante a dedicação do professor com os alunos. O professor visita a casa de cada aluno, ajuda um aluno que foi agredido pelo próprio pai, da aulas depois da escola, resumindo, ele da apoio a qualquer momento e sabe quem você é e da importância para isso, ao contrário daqueles professores que te conhece por um número na ordem de chamada. Neste ponto é importante pois a proximidade entre aluno e professor deve existir uma vez assim facilita a troca de informações entre os 2 elementos." O Triunfo" é o filme que nenhuma pessoa passa sem se identificar com um personagem e é bastante recomendável.



Mapa dos Conflitos Ambientais em Minas Gerais


Um mapa é uma ferramenta muito útil, permite que nos localizemos no espaço em um determinado tempo já que tudo no nosso meio é passível de transformação. Existem vários tipos de cartografias, mas uma que eu acho uma ferramenta muito interessante é a cartografia participativa, ou seja, as próprias pessoas e atores de algum lugar desenham um mapa, utilizando outros instrumentos como os símbolos e suas representações. Esse tipo de mapeamento é importante porque retrata a realidade vivida por determinado povo, a realidade mediada. Quem melhor do que uma tribo indígena para fazer o mapa da floresta onde vivem?

Os conflitos ambientais se relacionam com um outro estudo que é o da Justiça Ambiental, e é bastante contraditório, pois quando se pensa em justiça o que mais aparece é a falta da mesma. Dessa forma a Justiça Ambiental estuda como parcelas desfavorecidas da população arcam com danos muito maiores do meio ambiente. São as pessoas pobres que vão morar em áreas de ocupação de riscos como beiras de lixões e encostas íngremes; que são desalojadas de suas casas para a construção de maga-estruturas como Usinas Hidrelétricas e até mesmo Nucleares; que são expulsas do centro das cidades devido a algum evento como a Copa do Mundo. Além disso, os conflitos ambientais se relacionam com venda da natureza para o grande capital, a transformação de cachoeiras e rios em água de irrigação para infinitas monoculturas, a destruição de montanhas para extração de minérios.

O Mapa dos Conflitos Ambientais é uma ferramenta para conhecermos e visualizarmos o que acontece em MG. É uma forma de entendermos que por mais localizáveis que sejam os problemas e conflitos eles não são fatos isolados e sim resultados de um modelo de reprodução intenso que não se preocupa com o bem estar das pessoas e nem do meio ambiente.

É a esta força que mantém sempre a opinião justa e legítima sobre o que é necessário temer e não temer, que chamo e defino coragem”. (Platão)

Aí vai o site para quem quiser conhecer um pouquinho mais:

http://conflitosambientaismg.lcc.ufmg.br/

Segunda análise crítica: aprendizado nas feiras de ciências



Muitas vezes o interesse dos alunos é ampliado quando são elaboradas atividades práticas na escola e até mesmo atividades extra-classe. As atividades práticas, como a realização de Feiras de Ciências, possibilitam aos alunos se envolver de verdade com os fenômenos que acontecem e que só são mencionados, na maioria das vezes, em salas de aula. Em atividades práticas, os alunos podem fazer acontecer. Eles se envolvem com atividades de pesquisa, o que instiga a busca por mais informação, se envolvem com a confecção das experiências e trabalham além de tudo o entrosamento em grupo. Os resultados obtidos por esse tipo de atividade podem ser extremamente válidos, principalmente porque aulas práticas auxiliam no aprendizado e funcionam muito bem quando bem aplicadas. Atividades práticas poderiam ser mais trabalhadas pelos professores!

Uma maneira divertida de educar!


Jogos, quem não gosta de jogar um bom jogo? E porque não utilizá-los para educar? A maioria das pessoas memorizam muito mais o que aconteceu em um jogo na semana passada do que uma aula dada há uma semana atrás. Então porque não utilizar esses meios para uma finalidade tão difícil ultimamente que é educar?
No site, que disponibilizei abaixo, existem vários jogos de biologia que achei interessantíssimo. Não consegui escolher um só jogo para falar sobre tal, por isso, preferi ser imparcial e deixei para que vocês tirassem suas próprias conclusões sobre esses jogos. O que achei mais legal é que procurei no google 'jogos de biologia' e achei esse site, e de acordo que passeei por ele, descobri várias outras coisas interessantes para dar aula como protocolos de aula prática, vídeos, dentre outros, todos para o ensino de biologia.
Ainda bem que já existem professores promovendo mudanças nesse ensino tradicional de hoje em dia e ainda há formação para novos 'revolucionários do ensino'. Achei este recurso interessante e inteligente para ser abordado em sala de aula, pois além da diversão, existe o aprendizado, e é neste que devemos nos apoiar. Aconselho aos interessados, principalmente, e aos não interessados, para que passeiem pelo site e vejam a abordagem dos jogos, como eles são utilizados, pois quem sabe eles podem fluir a imaginação de alguma pessoa criativa, e esta, invente um novo jogo inteligente e criativo para os alunos?

Este não é um filme de ficção, existe um lugar chamado ‘Ilha das Flores’...


O filme "Ilha das Flores" narra o percurso de um tomate desde sua produção - passando por sua compra em um supermercado - até o seu descarte e destino em um lixão.

Todo esse percurso é narrado permeado a conceitos definidos do que vai sendo abordado ao decorrer do curta. É preciso ter um certo cuidado com esses conceitos já que se trata de um filme produzido em 1989, já se passaram 22 anos e algumas coisas mudaram...

O ser humano é mostrado durante todo filme como um ser diferenciado por possuir o telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, entretanto mostra também a fragilidade do sistema humano diante de questões socioambienais.

O curta metragem de roteiro e direção de Jorge Furtado foi produzido no Brasil, e é, há já alguns anos, utilizado em escolas e universidades afim de promover uma reflexão e discussão sobre questões socioambientais.

Pode ser sugerido aos alunos pesquisarem sobre lugares como a ilha das flores e que promovam em sala de aula soluções para casos como este, finalizando a atividade com um trabalho junto à comunidade escolar que promova consciência socioambiental.

HUMMM! HOJE É DOMINGO?

A curiosidade, a aventura e a diversão podem ser o ponto de partida para a aprendizagem.

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Andar pelas trilhas da mata, atravessar riachos de barco, acampar no zoológico e tocar em animais vivos podem vir a ser experiências únicas e altamente significativas na vivência das pessoas com a natureza. Estas práticas têm demonstrado ser, além de muito atrativas, são bastante eficazes na sensibilização para o meio ambiente.

A curiosidade é o ponto de partida para a aprendizagem. Para as pessoas em geral, mas principalmente para as crianças, a curiosidade é um incentivo para que investiguem o mundo. Elas precisam descobrir em quem confiar, o que é perigoso e o que é divertido, estabelecendo suas próprias fronteiras. A curiosidade, por exemplo, pode levá-las às margens de um lago, onde tocarão a água, brincarão com ela, observarão diferentes seres e materiais ali encontrados e, assim, por intermédio dessa atividade, podem vir a aprender muito sobre a água.

Os zoológicos oferecem, por meio de suas coleções condições favoráveis para o desenvolvimento de atividades educativas, utilizando seus animais, bosques e infra-estrutura para o ensino de ciências, biologia e educação ambiental. Sua eficácia na formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres em relação ao meio ambiente, a transformação de valores.



AFAN (Atividades Físicas de Aventura na Natureza)

Sabemos que, quase todo indivíduo, após uma visita à natureza, volta transformado, com algum aprendizado a mais. Mesmo que não haja uma atividade explícita, com métodos de ensino e aprendizagem, o simples fato de relacionar-se com a natureza amplia o campo de visão dos visitantes, no que concerne a tornar-se um indivíduo mais íntegro e completo.

Vale ratificar, entretanto, que essas mudanças vão depender da predisposição a certos tipos de comportamento, da formação, do vínculo com o meio, ou seja, da atitude do indivíduo.

A Educação Ambiental (EA),, pode ser trabalhada durante a prática das AFAN, já que, diante da gravidade dos problemas ambientais, foi inserida como tema transversal no currículo escolar, de acordo com o PCN, a partir de 1996 (MENDONÇA & NEIMAN, 2003).

Esta EA deve ser compreendida e trabalhada na amplitude que seu termo contempla, ou seja, não apenas no sentido da preservação ambiental, de não ‘gastar’ ou prejudicar a natureza. Deve desenvolver nos indivíduos a compreensão da interação homem-natureza, a conscientização ambiental, capaz de gerar mudanças de atitudes e sentimentos, que resultem em posturas mais afetivas, solidárias e cooperativas entre as pessoas e destas com a natureza.

Os indivíduos não percebem os valores e as possibilidades educativas intrínsecas das AFAN, prendendo-se ao que pode, externamente, ser trabalhado. . Nestas oportunidades, as experiências podem ser fascinantes, pois muitas vezes a aprendizagem se dá “nas entrelinhas” das atividades promovidas, e não exatamente no conteúdo que se desejava transmitir.

Se o homem é capaz de enfrentar obstáculos, tais como as intempéries da natureza, certamente enfrentará os obstáculos impostos pelo mundo real (COSTA, 2000). Isso acontece porque esta superação de limites e medos são características extremamente visadas no mundo moderno, onde o homem audaz é supervalorizado no mercado, no qual todos desejam inserir-se.

Além do bem-estar e do prazer, o respeito para com a natureza, numa relação de igualdade., podemos verificar que a relação do homem com a natureza dá-se num processo que, de forma geral, ocorre em três fases: inicialmente, o homem tem a natureza como adversária, procurando vencê-la e conquistá-la. Após um período de experiência, o ator passa a ver a natureza não como adversária, mas como aliada para suas conquistas e superações pessoais, caminhando, dessa forma, ao lado dela.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Google Earth



Hoje escolhi uma ferramenta, na verdade um programa que, pessoalmente acho muito bom. O Goole Earth é um programa que utiliza imagens de satelite que possibilitam que se passeie pela Lua, Marte, pelas constelações e principalmente pela Terra. Atraves dele você pode ir a qualquer lugar da terra e, entre outras ferramentas, pode visualizar construções em 3D e fotos do local.

Na imagem ao lado vemos a UFSJ campus Dom Bosco.



Acredito que este programa é estremamente útil nas aulas de Biologia e Geografia entre outras. Atraves dele o aluno pode conhecer os lugares estudados fazendo comparações entre ambientes. O programa é facil de instalar e mais facil ainda de utilizar.

análise crítica do filme "Um dia depois de amanhã"




Filmes são um ótima forma de entretenimento e também de aprendizagem,este filme que se encontra no gênero de ficção científica, em especial pode ser utilizado para demonstrar aos alunos os efeitos do aquecimento global, claro que no filme isso é visto de forma catastrófica e apocalíptica, então cabe ao professor ajudar os alunos a discernir o que é ficção e o que pode ser uma possível realidade. o melhro deste fime é que o mesmo apresenta um alto poder de nos fazer pensar sobre como somos frágeis e impotentes se compararmos coma força da natureza; o professor pode, a partir desta reflexão conscientizar os alunos sobre a importância de preservar o meio ambiente e da importância de pequenas ações.Deste modo acho que este filme é um ótimo meio para se discutir o aquecimento global e para propor ações positivas com relação ao meio ambiente.
segue abaixo a sinopse do filme:

Uma interrupção climatológica de proporções inconcebíveis destrói o mundo, enviando milhões de sobreviventes apavorados para o México. Indo na outra direção, contudo, está o professor Adrian Hall, um brilhante paleoclimatologista, cujo filho Sam ainda pode estar vivo em Nova York, agora uma cidade devastada e congelada.

Conscientização ambiental através do "Vigilantes do clima"

Ao falar sobre influências, externas a escola, sobre os alunos, eu não poderia deixar de falar sobre a principal delas: a mídia. Escolhi falar de um quadro do programa Fantástico, Vigilantes do Clima, que noticiam questões relacionadas ao efeito da alteração climática sobre comunidades vegetais, animais, e principalmente a comunidade humana.
O quadro exibe o problema ambiental com várias análises de diversos pesquisadores especialistas no caso, o que garante a confiabilidade das análises ambientais. Eles relatam a cascata de eventos que gerou tal situação e quais serão as conseqüências deste acontecimento para as formas de vida locais. Isso revela a interação entre os seres vivos, revelando a importância da preservação para múltiplos níveis biológicos.
Uma das reportagens feitas foi sobre um povoado da cidade de Mangue Seco, que enfrenta os problemas do avanço dos níveis do mar e do rio, além do movimento das areias das dunas da região que já cobriram casas inteiras. Este caso mostra a ocupação humana nas proximidades do mar extrapolando os limites, a vida marinha sendo ameaçada, a importância da vegetação e outras conseqüências do desrespeito do homem as condições ambientais locais. A reportagem completa está disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=TDN8zDNXQnw.

Não podendo faltar, algumas críticas devem ser feitas, como a presença de informações vagas, ou sem conclusão. O modo como eles se referem ao aquecimento global mistifica-o um pouco, podendo levar os telespectadores a conclusões equivocadas.

Assim como esta notícia, existem outras também muito interessantes, que além de informativas, despertam a conscientização ambiental. E porque não exibir estas reportagens em sala de aula? Ou simplesmente comentar sobre elas na segunda-feira durante a aula, já que este programa é tão assistido? A explicação dos fenômenos ambientais atuais precisam ser discutidos em sala de aula, a fim de despertar a curiosidade dos alunos para a biologia e ensiná-los sobre os efeitos da interferência humana na natureza, lembrando de ressaltar o papel deles como cidadãos conscientes.

(II) Spore!


A muito tempo queria falar desse jogo aqui, entao vou fazer essa análise crítica sobre ele, Spore é um jogo de computador, onde você cria sua criatura, ainda em estágio celular e a partir das estruturas que você vai colocando nela, ela tomará seu rumo na cadeia trófica, sendo herbivora ou carnivora.


Quando você acumula certa quantidade de pontos de DNA, você evolui para o modo criatura, no qual é o mais fantástico, onde você poderá colocar estruturas para relacionar positivamente com outras criaturas sendo o amigo da galera, ou colocar armas e destruir todos. O legal é que as outras criaturas também tem personalidade própria, e várias missões são propostas durante o jogo, para voê acumular mais pontos de DNA e comprar estruturas novas.





Depois do estágio criatura você vai para o estágio tribal onde você domestica e caça outrascriaturas, já que agora seu nível de inteligência é maior! Finalizando o tribal começa o nivel civilização, com tecnologia e industrialização... Após esse nível, ai vem o mais interessante que é o galático, onde você tem todo o universo para explorar, com milhares de planetas com ecossistemas diferentes, nesse nivel você comercializa com outros extra terrestres e ajuda eles em algumas missões como: controle de pragas, buscara alguma planta para eles analizarem, o jogo propriamente acaba quando você derrota os groks que vivem no centro da galáxia, e posso falar por experiência que jogo a muito tempo e não conseguir chegar la.

Bom é isso galera, o jogo é excelente! mas requer uma boa placa de vídeo devido a exigência gráfica. Assim como vários jogos didáticos possuem esse mesmo problemas, jogos em si são uma ótima ferramenta didática porém devemos tomar cuidado para saber aplicar ele com nossos alunos, para que não seja apenas um jogo!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Análise crítica II: A importância e o atual contexto dos museus na educação

Resolvi fazer essa segunda análise sobre um recurso muito comum, mas pouco utilizado, e quando utilizado, muitas vezes apresenta mais contras que prós: os museus. Bem, a idéia surgiu depois que li uma reportagem sobre um projeto da Google que lança serviço de visita virtual a museus (http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/google-lanca-servico-de-visita-virtual-a-museus). O serviço é conhecido como Art Project e permitirá a qualquer internauta visitar museus em todo mundo, através de uma ferramenta similar ao Street View - recurso do Google Maps onde é possível caminhar virtualmente pelas ruas de uma cidade. Achei a idéia interessante e um recurso que pode ser bem explorado. Evidentemente não é a mesma coisa que uma visita a um museu, mas obras que estão em outros países podem ser vista e apreciadas.
Em relação ao ensino de biologia, muitos professores encontram no museu uma opção de levar os alunos à um lugar diferente e tentar instigá-los a observar as peças, figuras, bonecos e representações verossímeis de animais e debaterem sobre os temas aprendidos em sala de aula e com isso visualizarem o que apenas vira, por exemplo, em uma sala de aula. Porém, o objetivo inúmeras vezes não é alcançado e os alunos acabam se dispersando, apenas brincando e o que era mais uma fonte de observação e conhecimento acaba virando apenas uma saída da sala de aula. Os alunos mostram desinteresse, qual seria o(s) motivo(s)? Bom, o mais claro e óbvio é que em grande parte dos museus os alunos não interagem diretamente com os objetos, ou seja, o instrutor mostra e explica, falando como era, como foi criada, e etc, tornando algo muito expositivo. O filme “Uma noite no Museu” apesar dos exageros de ficção, o personagem interagem com o conteúdo ali presente, e com isso o aprendizado é bem maior. Assim, fica a opção da visita aos museus como fonte de conhecimento, mas é essencial que os professores saibam conduzir essa visita de uma maneira que os alunos se sintam participando desse processo de observação e discussão.

Biologia em todos os cantos II-Aterciopelados!

      Aterciopelados é a banda de rock mais popular da Colômbia e foi considerada uma das melhores bandas do mundo de todos os tempos. Há vinte anos fazendo sucesso com letras políticas e ambientais, o último disco da banda faz uma campanha de Educação Ambiental muito direta e interessante. Vou postar algumas músicas que tratam de problemas específicos da Colômbia, mas a banda tem outras músicas que podem ser utilizadas para conscientização ambiental. ( E, interdisciplinarmente, espanhol!)
      A Colômbia é um país dominado pelo narcotráfico e pela guerrilha armada. Os artistas, as pessoas simples, os indígenas e os pobres vivem oprimidos pela guerra civil entre autoridades federais e guerilhas. Essas duas canções falam diretamente sobre como essa guerra civil atrapalha a vida das pessoas e prejudica o meio ambiente. O plantio irregular de coca nas matas amazônicas da Colômbia causam um impacto ambiental imenso.

Vejam:

Produção da cocaína causa desmatamento e contaminação de solo e água. Uso de desfolhantes reduziu plantio, mas também pode prejudicar floresta.

Se no Brasil a floresta tropical é ameaçada pela exploração madeireira, expansão da agropecuária e garimpos irregulares, na Colômbia o plantio de coca é um complicador a mais para a conservação de sua porção amazônica, que corresponde a 42% do território do país.

A coca, que há séculos faz parte da cultura dos povos indígenas na região, passou a ser produzida ali com fins “comerciais”, ou seja, para virar matéria-prima para cocaína, principalmente a partir dos anos 90, segundo explica o pesquisador Carlos Ariel Salazar, do Instituto Amazônico de Pesquisas Científicas (Sinchi, sigla em espanhol).

Antes, os grandes cartéis, como o de Pablo Escobar, usavam a região apenas para manter laboratórios de refino escondidos no meio da selva, enquanto áreas não amazônicas concentravam as plantações (ainda hoje elas têm a maior parte delas).



No entanto, desde então, o combate sistemático por parte do governo diminuiu sua presença. “Em meados dos anos 90 tínhamos cerca de 1600 quilômetros quadrados de plantações de coca na Amazônia”, conta. Desde então, a área total foi reduzida em cerca de 75%.

O governo colombiano, em parceria com as Nações Unidas, criou um programa para divulgar mundialmente os danos ambientais causados pelo uso de drogas. Segundo este programa, o uso de 2 gramas de cocaína equivale à destruição de 8 metros quadrados de floresta tropical.

Para Salazar, não é possível associar o plantio de coca ao desmatamento de uma forma tão direta, já que muitas vezes se aproveitam áreas que não foram desmatadas com o propósito de se produzir a coca, assim como ocorre no Brasil, onde terras devastadas para a produção de carvão vegetal, por exemplo, acabam virando pastos. Ainda assim, trata-se de um fator de pressão sobre a floresta.

Outro problema apontado pelo governo colombiano é que, para adubar o solo pobre das regiões de selva, os plantadores de coca usam até dez vezes mais agrotóxicos que os produtores de plantas legais.

Desfolhantes

Também o combate ao cultivo de coca pode ser prejudicial à floresta, já que uma das técnicas para destruir as plantações é lançar desfolhantes sobre elas com aviões. “Na Amazônia há duas bases de onde saem aviões com desfolhantes”, aponta Salazar.

O uso desse tipo de produto químico é mais necessário na região de selva do que nas áreas montanhosas da Colômbia, pois em muitos casos as plantações são protegidas por guerrilheiros como os das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O pesquisador do Sinchi afirma que o efeito prejudicial dos desfolhantes sobre a floresta ainda está sendo estudado por instituições governamentais e não-governamentais. “Não há resultatos conclusivos sobre os danos. É uma discussão mais ideológica do que técnica ou científica”, diz Salazar.

De uma forma ou de outra, explica o pesquisador, nas áreas de reserva a erradicação da coca é feita manualmente, já que a fumigação ali é proibida por lei.

A poluição dos rios e da terra é outro efeito negativo da produção de cocaína. Segundo o governo colombiano, cada hectare (10 mil metros quadrados) de plantação resulta em aproximadamente 7,4 quilos da droga para ser vendida no varejo.

Para refiná-la são necessários 647 quiilos de cimento, 912 litros de gasolina, 8 litros de ácido sulfúrico, 11 litros de amoníaco, além de outros produtos químicos que acabam sendo despejados nos rios ou no solo.

A banda Aterciopelados tem um programa de combate aos desfolhantes ( e também a plantação de cocaina para o narcotrafico), mas a banda defende nas músicas a cultura indígena, que usa as folhas de coca em seus rituais e a banda combate também o uso dos desfolhantes, que além de destruírem as plantações de coca, destroem uma série de ecossistemas junto.

Esse clipe (Tréboles) mostra um pouco da guerra civil colombiana e mostra as culturas indígenas que vivem na região e são oprimidas pelo combate ao narcotráfico.

 

Canción Protesta protesta diretamente contra os desfolhantes, contra o desmatamento e contra as más vibrações!

Essa música, "Rio" é uma campanha de Educação Ambiental em prol da despoluição do Rio Bogotá, que é uma espécie de Tietê de Bogotá!