sexta-feira, 3 de junho de 2011

HUMMM! HOJE É DOMINGO?

A curiosidade, a aventura e a diversão podem ser o ponto de partida para a aprendizagem.

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Andar pelas trilhas da mata, atravessar riachos de barco, acampar no zoológico e tocar em animais vivos podem vir a ser experiências únicas e altamente significativas na vivência das pessoas com a natureza. Estas práticas têm demonstrado ser, além de muito atrativas, são bastante eficazes na sensibilização para o meio ambiente.

A curiosidade é o ponto de partida para a aprendizagem. Para as pessoas em geral, mas principalmente para as crianças, a curiosidade é um incentivo para que investiguem o mundo. Elas precisam descobrir em quem confiar, o que é perigoso e o que é divertido, estabelecendo suas próprias fronteiras. A curiosidade, por exemplo, pode levá-las às margens de um lago, onde tocarão a água, brincarão com ela, observarão diferentes seres e materiais ali encontrados e, assim, por intermédio dessa atividade, podem vir a aprender muito sobre a água.

Os zoológicos oferecem, por meio de suas coleções condições favoráveis para o desenvolvimento de atividades educativas, utilizando seus animais, bosques e infra-estrutura para o ensino de ciências, biologia e educação ambiental. Sua eficácia na formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres em relação ao meio ambiente, a transformação de valores.



AFAN (Atividades Físicas de Aventura na Natureza)

Sabemos que, quase todo indivíduo, após uma visita à natureza, volta transformado, com algum aprendizado a mais. Mesmo que não haja uma atividade explícita, com métodos de ensino e aprendizagem, o simples fato de relacionar-se com a natureza amplia o campo de visão dos visitantes, no que concerne a tornar-se um indivíduo mais íntegro e completo.

Vale ratificar, entretanto, que essas mudanças vão depender da predisposição a certos tipos de comportamento, da formação, do vínculo com o meio, ou seja, da atitude do indivíduo.

A Educação Ambiental (EA),, pode ser trabalhada durante a prática das AFAN, já que, diante da gravidade dos problemas ambientais, foi inserida como tema transversal no currículo escolar, de acordo com o PCN, a partir de 1996 (MENDONÇA & NEIMAN, 2003).

Esta EA deve ser compreendida e trabalhada na amplitude que seu termo contempla, ou seja, não apenas no sentido da preservação ambiental, de não ‘gastar’ ou prejudicar a natureza. Deve desenvolver nos indivíduos a compreensão da interação homem-natureza, a conscientização ambiental, capaz de gerar mudanças de atitudes e sentimentos, que resultem em posturas mais afetivas, solidárias e cooperativas entre as pessoas e destas com a natureza.

Os indivíduos não percebem os valores e as possibilidades educativas intrínsecas das AFAN, prendendo-se ao que pode, externamente, ser trabalhado. . Nestas oportunidades, as experiências podem ser fascinantes, pois muitas vezes a aprendizagem se dá “nas entrelinhas” das atividades promovidas, e não exatamente no conteúdo que se desejava transmitir.

Se o homem é capaz de enfrentar obstáculos, tais como as intempéries da natureza, certamente enfrentará os obstáculos impostos pelo mundo real (COSTA, 2000). Isso acontece porque esta superação de limites e medos são características extremamente visadas no mundo moderno, onde o homem audaz é supervalorizado no mercado, no qual todos desejam inserir-se.

Além do bem-estar e do prazer, o respeito para com a natureza, numa relação de igualdade., podemos verificar que a relação do homem com a natureza dá-se num processo que, de forma geral, ocorre em três fases: inicialmente, o homem tem a natureza como adversária, procurando vencê-la e conquistá-la. Após um período de experiência, o ator passa a ver a natureza não como adversária, mas como aliada para suas conquistas e superações pessoais, caminhando, dessa forma, ao lado dela.

3 comentários:

  1. ah gostei muito! Atividades no meio do mato são ótimas, distraem a cabeça, possibilitam contato com o natureza,nos divertem e ainda causam espanto de tanta beleza !

    Helena

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  2. Realmente é muito bom essa aproximação com a natureza. Atividades à campo além de serem divertidas, proporciona bem estar e muito aprendizagem.

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  3. Educação Ambiental e atividades ao ar livre serão sempre uma ótima metodologia de Ensino de Ciências Biológicas! (Waldir)

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