terça-feira, 26 de abril de 2011

Estudar a vida ou decorá-la?

Os PCNs OU CBCs estão de acordo com as minhas concepções sim, mas nós como futuros educadores devemos ter a noção de que os Parâmetros Curriculares Nacionais nao são regras impostas para dizer o que o professor deve ou não fazer. Nem programas curriculares, mas são um "apoio" para o professor utilizar quando achar necessário.
Quanto ao ensino de biologia, acredito que o principal desafio do professor é quebrar a tão consolidada ideia do aluno de que biologia=decoreba. Uma ferramenta pra isso é a contextualização onde o aluno pode associar conhecimentos prévios, do seu dia-a-dia, com os novos, podendo raciocinar na biologia e não decorar.
No mundo atual, de rápidas transformações "estudar a vida" significa mais do que decorar dados ou denominar classificações. No ensino de ciência a grande "missão" do educador é mostrar que a Biologia vai muito além de decorebas e nomes estranhos.

2 comentários:

  1. A questão de decoreba de nomes é emblemática no ensino de Biologia, Mari!

    Uma autora chamada Mirian Krasilchik (Prática de Ensino de Biologia) acompanhou uma pesquisa feita na década de 90 em São Paulo e chegou à conclusão que uma média de 6 novos nomes científicos eram passados aos alunos a cada aula. Segundo a Mirian esse tipo de aula cansa, confunde e faz com que os alunos percam totalmente o interesse. Só que Biologia de fato é cheia de nomes, nomes científicos e que são reconhecidos pela comunidade científica internacional. Então acho que um meio termo, para ensinar como lidar com os nomes, é ensiná-los aos poucos, ou então colocar o aluno mais próximo possível de uma espécie que ele tenha que decorar o nome científico por exemplo, em algum projeto. Apesar de não ser necessariamente do escopo do segundo grau, acho que seria interessante também ensinar os alunos como chegar à descoberta do nomes, tipo ensinando raizes latinas, por exemplo, ou mostrando como utilizar chaves de classificação taxonomica!

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