sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pequenas ideias, grandes teias !

Uma pequena ideia é antes de nada um emaranhado no qual várias outras se entrelaçam, se esbarram, se encontram. E disso aparecem várias outras hipóteses, dúvidas, que se entrelaçam constituindo uma rede de conhecimentos infinitos.Dessa forma vê-se que somos seres formados por inúmeros convergências e contradições.

Constituímos, a era da comunicação, a informação viaja um lado a outro do globo em uma fração de segundos, e não importa qual é o tipo dessa informação, ela simplesmente flui, lixo digital ou não, mecanismos de ditadura, da beleza, do pensamento, do sentimento, tudo viaja por esse universo e de alguma forma é incorporado como parte de nós. O estranho e talvez até engraçado, é que a mídia que atinge grande parte da população, não é uma mídia preocupada com a construção de um ser pensante, questionador de si mesmo, mas sim de um ser que se satisfaça em praticar uma espécie de servidão voluntária, em um mundo que não se pensa; compra-se, que não se sente; vende-se.

E a vida acontece o tempo todo, a gente cresce, guardamos as lembranças de um tempo bom, mas que não volta mais, perdermos pessoas queridas e ganhamos outras muito queridas também. E a às vezes a gente para e pensa, onde vai parar essa loucura toda? Onde vai toda essa vida? E talvez paremos de novo e pensamos que não vai a lugar algum, ou vai a todo lugar onde estejamos prontos para compartilhar boas ideias e sensações, onde nos libertamos de preconceitos, de padrões e sentimos o puro e simples prazer de viver.

E em uma parte da nossa insaciável construção (ou até desconstrução), vamos parar na escola. E escola nem sempre é uma coisa boa, há tarefas e regras e pessoas diferentes que vamos conviver durante muito tempo. E ali nesse espaço maluco, o conhecimento oferecido por um professor, será direcionado aos alunos. Antes de mais nada, independente do conteúdo, matemática, biologia ou história, vamos esquecer essa perspectiva hierárquica, e sempre passível de questionamento, não sejamos nem alunos e nem professores, mas seres a nós construir, tanto em conteúdo como em valores.

Quando o que se ensina é tão importante quanto o que se aprende, vivenciamos um verdadeiro conhecimento, "ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo". (Paulo Freire.)[1].

A biologia surge então só como mais um fio da rede de conhecimentos, tão importante como qualquer outro, é uma maneira de se estudar a vida e tudo que faz parte desse ciclo, desse “vir a ser” (Friedrich Nietzsche)[2]. O desafio desse ensino está em emaranhá-lo há um conjunto de interações que acontece dentro de cada um, e entre o um e o outro, o que quer seja, onde quer que esteja[3].



[1] Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. Nasceu em Recife dia 19 de setembro de 1921, e faleceu em São Paulo em 2 de maio de 1997. Visite: www.paulofreire.org .

[2] Influente filósofo alemão do século XIX. Friedrich Wilhelm Nietzsche (Röcken, 15 de Outubro de 1844 Weimar, 25 de Agosto de 1900).

[3]Fritjof Capra (Viena, Áustria, 1 de fevereiro de 1939).Desenvolve trabalho na promoção da educaçãoecológica. “Uma das mais importantes considerações da compreensão sistêmica da vida é a do reconhecimento que redes constituem o padrão básico de organização de todo e qualquer sistema vivente. Ecossistemas são entendidos em forma de teias de alimento (i.e., redes de organismos); organismos são redes de células; e células são redes de moléculas. Rede é um padrão comum a todo tipo de vida.Onde quer que nos deparemos com vida, constatamos redes.


Por Helena Lopes

TEORIA: ENSINAR BIOLOGIA É FÁCIL!

Tudo que se relaciona com a vida, de maneira geral, está incluído na palavra “Biologia”. É claro pra nós, alunos de ensino superior, que conhecer e entender estes conceitos é extremamente importante e necessário. É evidente que o conhecimento sobre a natureza em geral, trás conforto tanto físico quanto mental.

Porém, vá dizer a um aluno faminto de ensino público o quanto é importante que ele estude sobre as cerdas da minhoca!

Não é nada fácil. Todo dia, ao entrar na sala de aula, o professor enfrenta todos os tipos possíveis de problemas. E o que acaba acontecendo? O professor deixa de lado o entusiasmo e vontade de ensinar e passa a apenas cumprir sua carga horária enchendo linguiça na escola. Digo isso porque fui criado cercado por parentes professores.

Dar aula é fácil, difícil é ensinar.

Mas, para guiar e auxiliar os professores existem trabalhos e mais trabalhos que falam sobre o assunto, textos cheios de boas propostas e idéias para serem aplicadas no ensino. Teorias e mais teorias sobre como se deve ensinar. Mas, funciona mesmo?

Na sala de aula existem incontáveis variáveis que influenciam em sua aula. Cada turma de alunos se comporta de um jeito, cada aluno ali dentro se diferencia do outro de alguma forma.

Acredito que grande parte das teorias sobre educação fica apenas na teoria. Portanto, cabe ao educador adaptar e reorganizar as propostas de ensino para depois fazer uso delas.

A necessidade de refletir

Com a finalidade de aprofundar as reflexões que temos feito em nossas praticas docentes no ensino secundário, tendo a questão da interdisciplinaridade, tratando da necessidade de uma abordagem histórico-filosofica do conhecimento como uma única maneira de levar os estudantes à completa compreensão do mundo à sua volta, no caso particular do ensino de ciências, este necessita urgentemente ser revitalizado para que possa servir de efetivo de reflexão sobre as sociedades contemporâneas, visto que, num mundo tecno-cientifico conhecer como a ciência se construiu historicamente, bem como quais são seus pressupostos filosóficos, é fundamental para o estudante se tornar um cidadão participativo. O BRASIL possui um ensino secundário entre a formação técnica formação para o trabalho e a generalista (humanista), mas o ensino secundário é um local privilegiado para tentarmos empreender um projeto de formação consistente em que possa servir aos alunos como instrumento para a compreensão da realidade.

A compartimentalização do conhecimento em disciplinas isoladas produz nos estudantes a falsa impressão de que o conhecimento e o próprio mundo são fragmentados, para superar essa compartimentalização, é comum propor-se um trabalho interdisciplinar na escola, a proposta interdisciplinar de ensino pode ser concretizada basicamente em um aspecto, que privilegie a compreensão do processo de produção do conhecimento, pelas diferentes disciplinas, sendo fundamental que os estudantes percebam o conhecimento como uma construção de homens inseridos na historia,

Vivemos em uma sociedade tecno-cientifica onde a ciência ocupa um papel de destaque para as formas de conhecimento, bem como funciona, neste sentido devemos implantar uma pratica interdisciplinar a partir da compreensão dos processos de construção do conhecimento, o objetivo é proporcionar um questionamento que devemos levar ao aluno, de não dar respostas, mas de fazê-los refletir sobre o conhecimento.

O professor como pessoa única

A disciplina de Biologia possui um currículo extenso, além de estar diretamente relacionada ao dia-a-dia do aluno e a própria vida em si. O professor desempenha o papel de grande estimulador do aprendizado, fazendo com que o aluno se interesse e se perceba como parte da biologia.

Os PCNs e CBCs foram desenvolvidos por profissionais da área de educação que perceberam a importância da organização do pensamento biológico, já que, por ser uma disciplina que trata de temas inerentes à vida, o aluno já chega na sala de aula com muitos conceitos formados e idéias prévias. Esses conceitos e idéias permitem que o professor contextualize os conteúdos trabalhados e elabore uma abordagem interdisciplinar, onde o aluno é capaz de fazer ligações do que é aprendido com seu cotidiano, com seu corpo e com outras disciplinas, possibilitando assim o seu desenvolvimento como cidadão crítico.

Devemos encarar os PCNs e CBCs como recursos que servem como orientação e auxilio, sem esquecer que o principal diferencial do professor como educador continua sendo a sua dedicação e percepção como pessoa única.

A velha realidade das escolas




O Minstério da Educação, há tempos, necessitava criar novos conceitos a serem seguidos e aplicados nas escolas. Os PCN's e CBC's atuais enfatizam a necessidade e importância da interdisciplinaridade e contextualização dos conteúdos estudados pelos alunos nas salas de aula. E será que os professores estão preparados para encarar tal situação? Minha resposta é não. Infelizmente, a situação atual nas escolas públicas é outra, os professores ainda não desenvolveram maneiras para que isso tornasse realidade. A adequação das escolas públicas aos PCN's, principalmente os professores de Biologia, requer uma mudança drástica em suas metodologias e didática.




Temos professores de Biologia em escolas públicas com experiências que são passadas para nós estagiários do curso de Licenciatura de Biologia, mostrando a verdadeira realidade nestes recintos de ensino. A minha experiência de estagiária me leva a acreditar que certos professores já perderam a vontade de inovar e despertar o interesse dos alunos, o que dificulta a implantação da interdisciplinaridade e contextualização nas salas de aula. Os conteúdos de Biologia são passados sem serem relacionados um aos outros e com outras disciplinas para os alunos. Eles são vítimas do "velho sistema", e nós como educadores, devemos mudar isso já que temos a base a ser seguida: PCN's e CBC's.




Toda nossa abordagem está em nós ou em nossa volta!

A escola é o local de maturação das crianças, pois no ensino fundamental a criança passa duas fases importantes, a infância e a pré-adolescência. Na minha concepção, os adolescentes, na faixa etária de 15 a 18 anos, estão se desvinculando da escola para entrar na mundo real. É de suma importância a escola ter embasamento necessário nos conteúdos escolares, afim de formar cidadãos críticos para a sociedade. A biologia em si está presente no cotidiano de todos, tanto na fisiologia, como o corpo humano, sistemas; na botânica, como em ter plantas em casa ou na escola e ter curiosidade em saber sobre tal; na zoologia, como em ter bichos de estimação e observar como é seu comportamento de vida; e dentre outros vários assuntos abordados, de maneira não tão clara. Contudo, nós, futuros professores de biologia, temos os PCN e CBC os quais disponibilizam meios em 'como ensinar biologia', quais assuntos são importantes em ser tratados e como eles podem ser abordados, afim de nos ajudar em como transmitir esse conhecimento e, com este, auxiliaremos os alunos na compreensão da disciplina da melhor maneira possível. E além da questão em 'como abordar a biologia', existem os projetos interdisciplinares que auxiliam e reforçam ainda mais o conhecimento abordado, ajudando mais ainda no aprendizado do aluno. Portanto, o sentindo de ensinar biologia está voltado para essa facilidade em lidar com os conteúdos abordados já que estão intimamente ligados com o cotidiano de todos.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Fragmentação dos conteúdos??! A interdisciplinariedade é uma forma de ensinar Biologia!


Acredito que ensino de biologia deve ser repassado de forma interdisciplinar e NÃO FRAGMENTADO OU ISOLADO!
Precisamos de uma escola que ligue os fragmentos, formando um todo, ou seja, que o conhecimento seja apreendido pelo aluno de forma contextualizada e valorizando as pontencialidades do mesmo.
Segundo Olga Pombo " a interdisciplinaridade implica,portanto, alguma reorganização do processo de ensino/aprendizagem e supõe um trabalho continuado de cooperação dos professores envolvidos".

PCNs: Muitas propostas, pouca prática



Os PCNs e CBCs são ferramentas de auxílio aos professores na prática pedagógica e na seleção das competências específicas abordadas na disciplina, ressaltando questões essenciais para o aprendizado de qualidade, como a interdisciplinaridade e contextualização. Este modelo contradiz a visão de muitas pessoas, que os vêem como normas curriculares impositivas. O objetivo destes instrumentos é servir como referências no processo de formação de cidadãos, o que pode ser encarado como inovador, já que afasta de modelo tradicional de ensino, que visa a memorização de conteúdos. Assim, as propostas dos PCNs e CBCs devem ser adaptadas de modo a suprir as especificidades do contexto sócio-cultural em que a escola está inserida. Além disso, a proposição de interdisciplinaridade vem relacionar os conteúdos abordados por diversas disciplinas, facilitando e concretizando o processo de aprendizagem. Um exemplo de como se tratar um conteúdo de forma interdisciplinar é mostrado na figura anexada, na qual podemos visualizar desde as bases químicas das estruturas até a relação do organismo com o meio onde ele está inserido. O modelo interdisciplinar é um desafio para os professores, mas vale a pena dedicar a construí-lo juntamente com outros professores, pois os resultados são motivadores. A relação dos conteúdos facilita o aprendizado, lembrando que é sempre importante considerar os saberes prévios dos alunos para, a partir daí, adicionar novos tijolos na construção do conhecimento. Todas estas concepções dos PCNs e CBCs são admiráveis e exemplares, porém a prática desenvolvida nas escolas difere bastante destes modelos. Ao meu ponto de vista, o cumprimento das propostas seria a solução para aumentar a qualidade da educação brasileira.
Achei um blog que achei mt interessante sobre o assunto..professor emérito da Universidade Estadual da Georgia (EUA) Jack Hassard mostra argumentos culturais, econômicos, democráticos e outros sobre o porque ensinar ciências.
Afinal no passado, a ciência e o ensino de ciência eram vistos em função de um único fim: o belicista. Será que os educadores ainda pensam o aprendizado da matéria com o mesmo objetivo?Sinceramente acredito que não.
Ai vai o link..e discute isso e outras questões pertinentes sobre o assunto.



Pq estudar biologia?!

Acredito que professor de Biologia irá ser questionado pelos alunos o porque de se estudar determinados temáticas dentro do contexto científico. Desse modo cabe ao professor na minha opinião mostrar a importância desses conteúdos.Uma dos motivos e é que Biologia acrescenta
conhecimentos úteis, práticos e reais, muito importantes para sua historia de vida.Dentro deste contexto, conceitos e processos que configuram o que chamamos de vida, sua definição, organização, tipos, constituição, formas, interações no mundo dos distintos seres vivos, focando os aspectos evolutivos, ecológicos, fisiológicos, dentre outros. A grande questão é que, a partir do momento que a Biologia está circunscrita no estofo educativo, questões variadas do âmbito humano, histórico e social dos sentidos dos processos formativos educacionais deveriam ser necessariamente consideradas. Neste sentido, é evidente que o ensino de Biologia deve estar vinculado a perspectiva mais crítica e transformadora , desde a formação inicial, a inserção dos futuros professores.

O ENSINO DE BIOLOGIA E OS PCNS: UM VIÉS ALTERNATIVO!



Uma inovação muito importante introduzida na prática pedagógica do professor é o fato do processo ensino-aprendizagem, a partir dos PCNs, voltar-se para o ensino de habilidades que, por conseqüência, devem gerar o desenvolvimento de uma ou mais c ompetências pelo aluno.

Os PCNs sugerem que as práticas pedagógicas do professor devem estar voltadas para o desenvolvimento de competências através do ensino de habilidades. Para que essas práticas possam ter chances reais de sucesso, o processo ensino- aprendizagem deve aliar-se à interdisciplinaridade e à transversalidade. O PCN de Ciências apresenta propostas para contornar as situações - problema existentes, procurando dar ao professor condições de melhorar sua prática pedagógica.

A idéia é que todas as pessoas envolvidas no processo de ensino de Ciências possam buscar, por meio destas inovações, meios para um ensino de melhor qualidade, contribuindo para a formação dos futuros cidadãos de nosso país, capazes de refletir sobre sua realidade, e de agir para modificá-la, se necessário, não meros reprodutores de uma realidade pré-definida. Dessa forma, é dirigido a educadores que têm como objetivo aprofundar a prática pedagógica de Ciências no ensino fundamental, contribuindo para o planejamento de seu trabalho, para o projeto pedagógico da sua equipe escolar e do sistema de ensino do qual faz parte.

É importante que a proposta dos PCNs seja discutida e compreendida integralmente pelos professores, pois sua efetiva implementação na sala de aula poderá contribuir para uma reorientação nas concepções e práticas de ensino correntes, já que não se trata de mera revisão de conteúdos a ensinar, mas de redimensionar o papel da escola e de seus atores.



PCNs e CDCs: Contra ou a favor? E a biologia nisso?

Acredito que para ensinar conteúdos sobre uma matéria tão ampla quanto o nossa, que estuda simplesmente a vida (que diz a respeito da existência e funcionamento de TODOS os seres vivos),seja importante um caminho para guiar o professor na difícil jornada de decidir o que ensinar,como e quando. Afinal,digo que por mim ensinaria por horas tudo o que sei aos meus alunos e me divertiria com isso mas, sabemos que no atual estado da educação brasileira e com tantos objetivos a serem alcançados e exigências isso tem se tornado cada vez mais difícil.Acho,de certa forma, positivo a atuação dos PCNs e CBCs pois estes foram elaborados por pessoas que com o intuído de tornar um pouco mais igualitária a nossa educação brasileira tão heterogênea em que uns estudam tão bem e outros tão mal. Além disso pegam um pouco das "rédias" de tantos maus profissionais da educação (peraí,existem muitos bons e estes são maioria, acredito eu!)sem comprometimento com o papel social do professor como ser construtor e formador de cidadãos. Por outro lado,sou um pouco pessimista com estes PCNs e CBCs pois, muitas vezes acabam ditando um ritmo frenético para o professor passar os conteúdos,afinal ele tem que cumprir o "currículo" e atingir a "meta do governo".
Enfim,o Brasil esta ainda em processo de construção em todos os âmbitos, inclusive na discussão e na ampla crítica de todas as "classes sociais" sobre como anda a educação,já tem se tornado comum ouvir: "so vou votar nele se ele for investir em educação..." Assim, cidadão (professores,alunos,pais etc)+ CDCs/PCNs (governo,especialistas etc) = a uma educação mais crítica e consequentemente melhor.
Poderia ficar aqui por horas,mas acho que a biologia vai além do estudo dos seres vivos, ela permeia na formação e preparação dos estudantes para a vida, assim deve ser encarada com tamanha magnitude por TODOS.

Biologia: Uma visão de mundo

Nós que "somos" biólogos, somos obviamente suspeitos para falar. O que nos motivou a seguir esta carreira foi com certeza a paixão, o interesse. Mas, afinal, por que estudar biologia? E o que estudar?
A natureza sempre foi um mistério para o ser humano. Maior mistério ainda, é compreender a sua própria natureza. A biologia acompanha o homem desde o início dos tempos, na tentativa de resolver estes enigmas, vários dos quais foram elucidados a partir de muitos esforços e outros que ainda carecem de solução.
Acredito que estudar biologia compreenda uma forma de auto-conhecimento. Mais do que isso nos permite compreender o ambiente no qual estamos inseridos. Assim, o foco dos estudos desta ciência tão ampla pode ser desde o microuniverso povoado pelos microorganismos até o macrouniverso que nós próprios "colonizamos".

PCNs, CBCs e o aprendizado significativo

Um grande desafio no ensino de biologia é o aprendizado significativo, onde o aluno entenda e saiba aplicar o conhecimento na sua vida, onde o aluno realmente saiba a matéria e não a decore para fazer uma prova e no dia seguinte não lembre mais de nada, isso ocorre muitas vezes por que o ensino de biologia e também de outras matérias é focado em conceitos o que muitas vezes dificulta o aprendizado. Os PCNs e os CBCs visam os PCNs e os CBCs visam um conhecimento significativo onde o aluno possa aplicar o conhecimendo aprendido na sua vida pessoal e profissional, evitando assim a famosa "decoreba", visa também que os alunos saibam pensr de forma crítica e incentiva o aprendizado de forma autônoma. Essas e outras práticas citadas nos PCNs e nos CBCs, podem ser uma solução para evitar que o ensino de biologia seja monótono e decorativo, o que infelizmente é de praxe acontecer.




Ensinando e criando uma sociedade mais pensante!

Sendo a biologia a disciplina que estuda a vida, acredito que é de suma importância seu ensino nas escolas. Para que os alunos possam aprender todos os processos biológicos básicos que acontecem neles próprios e na natureza. Acho que o ensino nas escolas, principalmente nas públicas, tem que melhorar ainda muito, porém acho válido os PCNs e os CBCs como ferramentas para ajudar na contextualização dos alunos com o mundo e a sociedade. No entanto, cabe aos professores usar da melhor forma essas ferramentas e sempre dando liberdade aos alunos para criarem suas próprias concepções e críticas, para assim construir futuros cidadãos pensantes e mais humanos.

Os PCNs e os CBCs na Biologia

Os PCNs e os CBCs são ferramentas importantes e de grande valia no ensino de biologia, dentro da minha concepção. Eles fornecem alternativas e formas diversas para se ensinar biologia e são pautados sobretudo na interdisciplinaridade e na contextualização. O objetivo desses parâmetros é fornecer aos alunos a possibilidade de associar conceitos básicos dentro do pensamento biológico com o desenvolvimento científico e a realidade atual, na qual todos nós estamos inseridos. A metodologia e os conceitos de biologia que são voltados, quase que exclusivamente, para a preparação do aluno para os exames de vestibular têm que ser alterados, porque mais importante que aprender (decorar) os inúmeros conceitos biológicos é saber relacioná-los a eventos e outras situações além de se adquirir um pensamento crítico. A biologia portanto, na minha concepção deve proporcionar ao aluno uma base sólida de aprendizagem, o que vai permitir a ele criticar e relacionar eventos de diferentes origens. Porém, ainda se faz necessário a capacitação de profissionais que saibam lidar justamente com essa nova realidade de ensino, e a própria vontade desses de se atualizar.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Subjetividade em primeiro lugar



Bom, "Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), elaborados por equipes de especialistas ligadas ao Ministério da Educação (MEC), têm por objetivo estabelecer uma referência curricular e apoiar a revisão e/ou a elaboração da proposta curricular dos Estados ou das escolas integrantes dos sistemas de ensino."
Acredito que as instruções oferecidas pelos PCNs compreendem um importante instrumento durante a docência. De forma concisa, eles propõem um ensino mais abrangente e que se aplique corretamente nas mais diversas regiões.
Tais propostas são válidas, pois em todos as regiões, deve-se assegurar que todos recebem um ensino equalizado e que proporcione as mesmas oportunidades para todos. Contudo, esta equalização, deve respeitar as particularidades de cada região, de cada sala de aula.
Antes de tudo, é necessário lembrar que uma fórmula eficaz de ensino em determinado local não será necessariamente válida em outras. Utilizar o conhecimento prévio dos alunos como gancho é fundamental no processo de ensino, pois resgata a identidade local do indivíduo e facilita sua inserção no ambiente em que se encontra.

http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/minicursos/biologia/cap_sentido.htm

Olhem este link para ser bastante interessante...razões para se ensinar biologia!

PCNS e o Professor REALIDADES PRÓXIMAS?

Acredito que na teoria os PCNS são bem estruturados sim, porém é difícil perceber sua efetividade nas aulas administradas pelo professor...

É evidente que ainda que as atuais políticas tenham incorporado algumas propostas implantadas com êxito em algumas regiões do país, a forma autoritária, imediatista e sem os recursos
necessários no que se refere capacitação e condições de trabalho para os professores e
materiais didáticos suficientes e adequados inviabilizam as possibilidades de êxito real.
Podemos citar como exemplo o "Plano Nacional do Livro Didático" (PNLD) que, apesar de
garantir livros didáticos para todos os alunos das escolas públicas do país, não inclui materiais
para o ensino da arte, nem possibilita a seleção de outros materiais por parte das escolas, tais
como livros de apoio para os professores, revistas e periódicos, etc., ou mesmo garante
financiamento para a elaboração de materiais próprios.

Relações em Redes


Desde antes de nascer já estamos presentes em um mundo que nos fornecerá tudo o que precisamos para viver e para isso é preciso um constante processo de aprendizagem, seja familiar, escolar,cultural.A Biologia como uma disciplina escolar que estuda os fenômenos da vida tem grande valia nesse processo. Devemos primeiro entender que estamos inseridos em um mundo em que tudo esta conectado como se fossem redes e para compreensão dessas redes, é preciso cuidado ao utilizar certas metodologias que freqüentemente observamos em sala de aula. Alguns professores tanto no ensino médio como na Universidade compartimentalizam a matéria em modelos e teorias e apresentam os conteúdos de uma forma tão fragmentada que às vezes parece nem haver conexões.Daí a nescessidade de se pensar em práticas que seriam adequadas a uma construção do conhecimento que visem a percepção dessas redes.

Considerando todas as coisas interagindo em redes, penso que a biologia teria um papel fundamental em evidenciar essas conexões, já que é uma disciplina que abrange vastas áreas. O ensino de biologia deve permear por todas as áreas dessa rede, construindo conhecimentos sobre o próprio individuo e todas as relações que possam existir entre ele e os outros seres, entre ele e o mundo. O PCN, como uma ferramenta de auxílio, trás essa questão:“É objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados, no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda de organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e demais componentes de seu meio.”

Importante tambem questionar o quanto o aluno se interessa pelos temas abordados na escola. O que ainda temos na maioria das salas de aula são apresentações de assuntos descontextualizados que são apenas transmitidos e isso não é nada motivador para o processo de aprender. Para que um conhecimento seja de fato relevante para o aluno, deve-se no mínimo estar contextualizado com algumas situações do cotidiano e pode ser que assim aconteça um estímulo para que haja interesse e o sentimento de que aquilo é ultil para a vida do aluno.

O velho medo de coisas novas


O aprendizado de biologia necessita de paciência e perseverança para que a informação seja fixada em nossas memórias. Através de pesquisas neurocientíficas, de psicologia do conhecimento, entre outras, podemos desconsiderar completamente essa primeira afirmativa.  O site do MEC (http://portal.mec.gov.br) apresenta várias novidades e ferramentas para todos aqueles envolvidos com o processo de educação. Lembrando que a educação não se encerra somente no ambiente escolar, mas sim é algo cotidiano e natural na sociedade humana. Neste portal, há diversos conteúdos voltados para o educador e para o educando, de diferentes níveis de escolaridade, apresentando também ferramentas didáticas, notícias, entretenimento e informações sobre eventos relacionados à educação. No portal, encontram-se também os PCNs, que são propostas curriculares com idéias sofisticadas sobre o aprendizado nas escolas.
Estas propostas visam uma educação em que o objetivo não mais se concentra em treinar indivíduos que tenham a capacidade de lembrar esquemas e conceitos na hora das provas do vestibular, e sim cidadãos que usem do conhecimento da educação básica para agir, em seu meio social, do nível micro ao macro, a fim de promover transformações positivas. São essas as transformações que sempre acreditamos ser urgentes e que sempre confiamos em um salvador que a promete, seja com a euforia ou com o discurso convincente de lideres, seja lá de qual área ele esteja.
No conteúdo de ciências, a visão que o PCN traz é que o conteúdo deixa de ser fragmentado (como até hoje se experimenta nas diversas universidades de qualidade do Brasil) e passa a se comunicar com os outros de diversas áreas. O aprendizado serve para que o cidadão comum, e não somente os cientistas tenham informação suficiente sobre os produtos da ciência e suas tecnologias para poderem decidir, quando preciso, se são ou não bem vindos ao nosso cotidiano. Por exemplo, quando se fala de engenharia genética e células-tronco na mídia, dificilmente essa temática estará separada das relações que elas possuem com o social, e até mesmo com o religioso. E, como se pode decidir sobre a clonagem humana se a informação que se tem acesso é mais fantasiosa do que científica? A proposta de formar cidadãos objetiva atuação deles de acordo com essas demandas, mais presentes no nosso cotidiano.
Sendo o PCN uma proposta não obrigatória, eu como professor o seguiria no que diz respeito à transdisciplinaridade.  No entanto, não seguiria a recomendação de que nos primeiros anos do ensino médio a matéria deva ser vista de uma forma geral, e toda (o conteúdo possui um fim?). O conteúdo de biologia por estar presente na mídia, diariamente,
Mas, o PCN, como uma proposta que inovadora, ainda é rejeitada por muitos professores. Seja por desconhecimento, ou por falta de motivações, ou outros fatores. O ensino hoje se concentra ainda no educando decorar conteúdos que não se relacionam a nenhum contexto de sua realidade. Apesar de muitos pontos positivos, o PCN ainda deixa a desejar, por exemplo, de propor uma educação baseada na transdisciplinaridade e ainda, separar os conteúdos como matérias (química, física, biologia...). Mas é um guia válido carregado de fatores positivos. Considerando que metade dos professores tivesse a preocupação de colocar em prática muito do que há neste documento, acredito que o ensino sofreria uma transformação satisfatória. Para isso, é necessário também que o professor tenha em si questões filosóficas, políticas e uma visão de um processo educacional funcional, sendo também um profissional reflexivo e autônomo. Mas, este é um assunto mais extenso...

As propostas dos PCNs e CBCs e o ensino de biologia

De forma concisa, a proposta dos PCNs é ratificar os princípios gerais da LDB, orientando os professores, dos conteúdos que devem ser contemplados e a modo como devem ser trabalhados. O foco dos PCNs são as habilidades desenvolvidas a partir da aprendizagem daqueles determinados conteúdos e como aquilo está relacionado com os demais assuntos culminando na maior competência do aluno naquela área geral. Assim, percebemos que esse modelo de aprendizagem está intimamente relacionado com a interdisciplinaridade dos diversos conteúdos aprendidos, o que proporciona ao aluno uma visão holística e contextualizada. E acredito que esse realmente é o modo como a biologia deve ser ensinada, uma vez que como sabemos, para tratar de temas relacionados com a vida trabalhamos com inúmeras variáveis bastante complexas e intimamente relacionadas, assim é necessário um maior conhecimento de vários assuntos para uma melhor compreensão do que estamos aprendendo. Se isso estivesse realmente acontecendo nas salas de aula, seria um enorme avanço em termos de educação. Daí surgem as perguntas: Qual o motivo de não estar sendo praticado? Se não está acontecendo, de quem é a culpa? Dos professores? Da falta de interesse dos alunos? Da coordenação dos colégios? Enfim, são inúmeros fatores que contribuem de maneira sinérgica e o resultado final é o que vivenciamos nas salas de aula, algo desastroso. A proposta dos PCNs é ótima, mas não é posta em prática. Em relação aos CBCs os questionamentos são os mesmos. Na teoria, uma parte da carga horária disponível para a disciplina seria para os conteúdos básicos comuns, algo necessário, uma vez que o aprofundamento no conteúdo só é possível a partir do momento que os alunos já possuem um domínio dos temas que devem ser debatidos. Depois disso, o restante do tempo será definido pela própria escola, o que proporciona uma maior autonomia que já é prevista por lei, e consequentemente uma melhor contextualização dos conteúdos básicos e uma possível adição de outros conteúdos complementares, que a escola julga necessário para a formação do aluno.
E nos indagamos novamente: será que apenas os mecanismos para colocá-los em prática são falhos? Basta observamos e vivenciarmos o ambiente escolar para verificar que o problema é bem mais complicado do que parece. A interdisciplinaridade é algo difícil de ser trabalhado quando não há uma preocupação de todos os professores, seja de anos anteriores quanto de outras disciplinas, o fato é que para a compreensão de um processo em todos suas facetas, é necessário uma base conceitual mais abrangente, e inúmeros conceitos prévios, assim se os alunos carecem da base, como podem discutir e aprender como um determinado fenômeno ocorre. Os links não são complicados de serem trabalhados, mas os diversos conhecimentos necessários e uma maior preparação das aulas são problemas que precisam ser sanados, ou no mínimo mitigados. Por isso, uma melhor preparação na formação dos professores é essencial. Um ponto interessante de ser debatido é o fato de que o pensamento prevalecente é aquele tradicionalista, ou seja, o que preza apenas pela transmissão das informações, e o professor apenas um transmissor da matéria de forma clara e de fácil assimilação pelos alunos, orientado pelo seu fiel companheiro, o livro didático. Como discutimos nas aulas sobre o livro didático, caso seja adotado como único recurso, o que ocorre na esmagadora maioria dos colégios, não será possível a contextualização e a interdisciplinaridade que são carentes nesses materiais em que a prioridade é que todo conteúdo programado seja abordado, mesmo que isso só ocorra de maneira superficial. Com isso, percebemos que a mudança de paradigma no ensino da biologia está presente nos PCNs e CBCs, mas que na prática ainda não estão em vigor, prevalecendo esse ensino dogmático dos conteúdos.

PCNs uma base, mas não uma regra!

Os PCNs são muito importantes na formação de um professor dentro de uma sala de aula, mas temos que visar que o dia-a-dia de aluno professor não será sempre o previsto. Visto que os PCNs são de uma escala nacional, temos que ressaltar que a forma de ensinar e o contexto desse ensino, muda muito de uma cidade e para outra, e mais ainda de um estado para o outro. Cabe ao professor buscar a melhor formar de trocar esse conhecimento com seus alunos, pois a sua realidade também não é a mesma deles, e conhecendo essa realidade ele "contextualizará" o conhecimento científico (de livros didáticos, etc) com a realidade do aluno. Outro ponto de vista seria de que com um parâmetro nacional, pode limitar a autonomia dos estados ou reduzir os esforços que deviam acontecer no sentido de direcionar o apoio e o incentivo à realização de reformas curriculares locais. O professor deve não ser somente um agente passivo do conhecimento, mas um agente ativo! Ativo no ato de aprender com seus alunos e buscar estratégias didáticas que despertem interesse nos alunos, e estes consigam conciliar esse conhecimento, não comente para uma prova (vestibular), mas também para seu dia-a-dia como cidadão.

Cinema na escola, recurso realmente válido para a educação?

"Sétima Arte na Escola!?"

A utilização de filmes em sala de aula depreende etapas prévias a apresentação da produção como já pudemos verificar em outros artigos e também elementos que permitam a utilização dos conteúdos e referências demonstrados a partir da película em trabalhos e avaliações. O elemento mais importante está relacionado, no entanto, a aplicação do filme durante as aulas, ou seja, como podemos orientar a ação dos alunos para que os melhores resultados possíveis possam ser atingidos.

Nesse sentido cabe, novamente, a recomendação de um planejamento prévio através do qual o educador tenha clareza quanto aos objetivos relativos à utilização do filme; se a produção será utilizada na íntegra ou apenas alguns trechos da mesma (e quais seriam, nesse caso as seqüências selecionadas); qual a relação entre o filme e os conteúdos que estão sendo trabalhados em sala de aula; que elementos principais devem ser destacados antes, durante e depois da apresentação da película; e, obviamente, as atividades que serão realizadas em função da utilização do filme em correlação de forças com as aulas sobre os temas trabalhados na produção, os materiais didáticos de apoio ao curso além de outros referenciais que eventualmente sejam pedidos ou sugeridos como ponto de apoio para as discussões e projetos fomentados.

Sempre trabalhe filmes que estejam associados aos conteúdos
escolares que estão previstos em seu planejamento e,
de preferência, defina a utilização de produções cinematográficas
no início do ano, como parte dos recursos e referenciais previstos
em sua programação. (Na foto, seqüência de “A Lista de Schindler”,
de Steven Spielberg, onde a garota de vermelho remete
à esperança em tempos de terror, no caso a 2ª Guerra Mundial).

Não é recomendável que os estudantes façam anotações durante a apresentação do filme, isso dispersa a atenção dos mesmos para os detalhes da trama, do cenário, dos figurinos e de outros elementos representativos que podem ser utilizados pelo professor em suas atividades posteriores.

Imagem-do-filme-Dois-filhos-de-Francisco


Os filmes também podem e devem ser utilizados para o exame
de questões sociais. Esse trabalho deve inclusive levar os professores
a discutir os temas a partir da noção de mundo dos alunos,
estimulando uma participação mais ativa dos mesmos nos
estudos. (Na foto, seqüência do filme “Dois filhos de Francisco”,
produção nacional de grande repercussão entre o público e a crítica).

As aulas expositivas que transcorrerem depois da apresentação devem ser utilizadas para referendar os pontos importantes disponibilizados pelo filme, aprofundar o assunto e introduzir idéias que tenham passado despercebidas, sem que tenham sido mencionadas; novamente, cabe ao professor utilizar os recursos complementares para que suas aulas sejam elucidativas, interessantes e para que a atenção e a participação dos educandos seja contínua.

Se considerar necessário os trechos mais importantes podem ser apresentados mais vezes, depois que as discussões e debates, assim como a redação sobre o material fílmico, já estiverem em curso durante as aulas.

A proposta de trabalho em pequenos grupos tem o objetivo de fazer com que os educandos troquem idéias entre si, despertem uns nos outros a atenção quanto a aspectos que não foram percebidos, discutam questões propostas pelo professor e escrevam sobre o que viram.

A idéia de simulações como proposta de ação nas aulas depois da apresentação do filme tem o propósito de aproximar os temas apresentados nos filmes da realidade vivida pelos alunos, tornando o assunto em questão ainda mais pulsante e vivo para os mesmos. Ambientar as aulas em situações como uma redação de jornal, uma estação de rádio, uma organização não-governamental ou uma secretaria de governo pode estimular os estudantes e fazer com que o resultado final dos trabalhos seja ainda mais interessante.

Dica: aqui estão alguns dos meus sites preferidos sobre o assunto . . . Confiram, vale a pena pra quem quer fazer do cinema uma ferramenta ativa e funcional de educação!

http://www.cineduc.org.br/ - O site tem a intenção de promover a reflexão sobre as linguagens audiovisuais com o público infanto-juvenil e educadores, formais e informais, a fim de contribuir no processo educativo transformador, através do desenvolvimento da consciência crítica e da expressão criativa.

http://projetocinestesico.blogspot.com/ - O blog conta com um acervo de análises de filmes que são altamente aplicáveis em sala de aula sobre vieses diferentes.


terça-feira, 26 de abril de 2011

Estudar a vida ou decorá-la?

Os PCNs OU CBCs estão de acordo com as minhas concepções sim, mas nós como futuros educadores devemos ter a noção de que os Parâmetros Curriculares Nacionais nao são regras impostas para dizer o que o professor deve ou não fazer. Nem programas curriculares, mas são um "apoio" para o professor utilizar quando achar necessário.
Quanto ao ensino de biologia, acredito que o principal desafio do professor é quebrar a tão consolidada ideia do aluno de que biologia=decoreba. Uma ferramenta pra isso é a contextualização onde o aluno pode associar conhecimentos prévios, do seu dia-a-dia, com os novos, podendo raciocinar na biologia e não decorar.
No mundo atual, de rápidas transformações "estudar a vida" significa mais do que decorar dados ou denominar classificações. No ensino de ciência a grande "missão" do educador é mostrar que a Biologia vai muito além de decorebas e nomes estranhos.

Aluno 1º lugar.

É muito interessante o fato dos CBC's e PCN's colocarem o aluno como protagonista na educação, na transmissão da informação, o mais importante realmente são eles. É fundamental ressaltar que temos um conhecimento considerável no estudo da Biologia. Em uma sala de aula, o professor deve estar ciente sobre as condições presentes nesta sala, o público-alvo, como passar da melhor maneira a informação para aqueles alunos, ou se possível, para cada um naquela turma. O professor deve ter a experiência de que, nem sempre será possível passar todo o conteúdo, de forma extensa, pelas condições envolvidas em sala de aula, tendo que fazer uma escolha: ou transmitir todo conhecimento da biologia sem aprofundamento para atingir as metas da escola, ou se aprofundar em alguns conhecimentos, mas não todos, por limite de tempo. É exatamente essa escolha condicionada ao professor, pelo ambiente da sala, os alunos envolvidos, pois cada um tem sua ecologia conceitual que é o conjunto de idéias que o aprendiz já possui no instante da aprendizagem. Esse conjunto de idéias tem um limite, e o limite de cada aluno é diferente, sendo da responssabilidade do professor e seu compromisso, levar em consideração essas diferenças e atuar encima delas, tentando administrar o avanço do aprendizado e o tempo que temos de transmitir a informação e gerar o conhecimento. Frisando a necessidade também de se pensar na cultura do aluno e em que acreditam, e não transformá-los em agentes passivos durante seu aprendizado.

Papel do professor

O papel de um professor dentro de uma sala de aula é de grande importância, pois ele não deve formar apenas alunos, mas também cidadãos.
Creio que minhas concepções estão sim de acordo com PCNs e CBCs.
Acho que como professores, que seremos ou somos, devemos ensinar não apenas conceitos mas aprendizados de vida, passar nossas próprias experiências para nossos alunos para que eles possam não só passar numa prova de vestibular mas saber usar o conhecimento aprendido nas situações do dia-a-dia. Portanto deveremos formar um aluno e cidadão que será capaz de saber informar-se, comunicar-se, argumentar, compreender e agir, enfrentar problemas entre outros.
Por tudo isso talvez possamos nos sentir receosos por possuir tantas responsabilidades, mas devemos seguir em frente para fazer um bom trabalho na profissão que escolhemos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011